2011-03-01

CONDES DE CASTELO BRANCO


JOAQUIM TRIGUEIROS MARTEL
(1801-1873)
1.º Visconde de São Tiago
1.º Conde de Castelo Branco


Joaquim Trigueiros Martel (1801-1873),
1.º Conde de Castelo Branco



Joaquim Trigueiros Martel (1801-1873),
1.º Conde de Castelo Branco.
(Armas: 1.º - REGO, 2.º - TRIGUEIROS,
3.º - MARTEL, 4.º - TRIGUEIROS.

1.      JOAQUIM TRIGUEIROS MARTEL (1801-1873), 1.º Visconde de São
         Tiago por decreto de 20-X-1862, 1.º Conde de Castelo Branco por de-
         creto de 24-V-1870 e carta régia de 3-VI-1870.
         Nasceu a 22-X-1801 em Idanha-a-Nova onde foi baptizado a 29-X,
         apadrinhado por Joaquim José Goulão, capitão-mor de Ordenanças,
         e por D. Leonor Doroteia. Faleceu a 17-VIII-1873 na sua casa da Rua
         do Poço das Covas em Castelo Branco (que fora dos Pestanas), na
         qual estava em uso da licença militar como general comandante da 
         1.ª Divisão Militar.
         Em 1828 residia no Solar dos Goulões em Alcains (actual Museu do
         Canteiro), quando este foi atacado por forças populares radicais li-
         gadas ao Vintismo. 
         Também residiu em Castelo Branco no solar que é hoje a sede da
         Câmara Municipal e foi dos viscondes de Oleiros.
        
João José Martins Pereira
do Rego Goulão, 1821.
(1.º - PEREIRA, 2.º - REGO)
Era filho de JOÃO JOSÉ MARTINS PEREIRA DO REGO GOULÃO (n. 1758), o qual teve carta de brasão de armas datada de 20-III-1821 com um escudo partido em pala de PEREIRA e de REGO[1], nascido a 6-VIII-1758 em Castelo Branco, senhor de avultado património fundiário e diversas casas, nomeadamente em Idanha-a-Nova, Sarnadas, e Alcains, localidade onde residia no Solar dos Goulões[2] (o actual Museu do Canteiro), e de sua mulher D. MARIA ANTÓNIA TRIGUEIROS MARTEL REBELO LEITE (n. 1770), nascida a 28-IV-1770 na freguesia de Nossa Senhora da Conceição em Idanha-a-Nova, onde foi baptizada a 28-V-1770.
Neto paterno de JOSÉ MARTINS PEREIRA GOULÃO (n. 1725), nascido a 6-VIII-1758 em Castelo Branco, capitão-mor das Ordenanças de Castelo Branco, casado a 12-VII-1756 com D. JOANA BERNARDA DO REGO TELES CARMONA.
Neto materno de JERÓNIMO TRIGUEIROS MARTEL REBELO LEITE (1716-1792)[3], capitão do Terço de Infantaria Auxiliar de Castelo Branco e proprietário, natural de Idanha-a-Nova onde nasceu a 30-IX-1716 e onde faleceu a 12-III-1792, e das suas segundas núpcias aí celebradas a 17-IV-1762 com D. MARIA ANGÉLICA MARQUES GOULÃO (1725-1790), também aí nascida a 19-XII-1725 e falecida a 16-V-1790, ambos sepultados no convento de Santo António, hoje propriedade particular.
Seu avô materno JERÓNIMO era filho de SIMÃO REBELO MARTEL (1660?-1722), natural do Porto, foi nomeado “escrivão do judicial de Juiz de Fora do Porto” por carta de 19-I-1689[4], cidade da qual também foi sargento-mor de Ordenanças e, posteriormente, sargento-mor da Cavalaria de Penamacor, tomado então parte na Guerra da Sucessão em Espanha e por isso «fora na expedição da Guerra da Catalunha [1707-1712]» segundo consta da justificação de nobreza de seu filho, tendo casado com D. ISABEL TRIGUEIROS DA COSTA (1688-1768), baptizada a 13-XI-1688 em Idanha-a-Nova; e sua avó  materna MARIA ANGÉLICA era filha de DOMINGOS AMBRÓSIO (n. 1707), sargento-mor das Ordenanças de Idanha-a-Nova, onde nasceu a 8-VIII-1707, casado a 21-I-1725 em Escalos de Cima no concelho de Castelo Branco com com D. MARIA MARQUES GOULÃO (n. 1697), nascida a 23-IV-1697 em Escalos de Cima, Castelo Branco.

Castelo Branco, Solar do Visc. de Oleiros
(actual Câmara Municipal)
Alcains, Solar dos Goulões.
(actual Museu do Canteiro)












JOAQUIM TRIGUEIROS MARTEL (1801-1873) foi general da Arma de Cavalaria (1866), Par do Reino por carta de 28-XII-1871, pertenceu ao Conselho de D. Pedro V e de D. Luís I, do qual foi ajudante de campo honorário.
Pelas suas convicções liberais, foi forçado a emigrar para Inglaterra através da Galiza, e depois para a Ilha Terceira, onde se reuniu ao exército liberal para se incorporar nas forças militares de D. Pedro.
Como militar foi um dos heróis da Causa Liberal, tendo desembarcado com o exército libertador em Pampelino, próximo da Praia do Mindelo.
Distinguiu-se pela sua bravura militar em diversos recontros: na batalha de Almoster a 18-II-1833; na batalha de Asseiceira a 18-V-1833, na qual, após uma carga que efectuou sobre três esquadrões de cavalaria inimiga, aprisionou por esse golpe toda a artilharia das forças contrárias; assim como na Acção de Pernes a 30-I-1834, em que carregou vitoriosamente com o esquadrão do seu comando sobre o qua-
Castelo Branco, Rua do
Poço das Covas; casa do
Conde de Castelo Branco.
drado de infantaria das forças contrárias.
Em 1837, durante a Revolta dos Marechais (12-VIII-1837) – contra o governo saído da Revolução de Setembro que substituiu a Constituição de 1822 pela Carta Constitucional de 1826 (autorgada por D. Pedro IV) – seguiu o partido destes e foi separado do serviço em virtude da Convenção de Chaves. Com as mudanças subsequentes regressou ao serviço, retomando a carreira militar.
Comandou as divisões militares de Lisboa, Estremoz, e Castelo Branco, até que no dia 2-V-1844 foi decretado que o Regimento de Cavalaria nº 8 em Castelo Branco ficasse sob o seu comando sendo então edificado por sua iniciativa o novo Quartel de Cavalaria no Largo da Devesa desta última cidade. Foi promovido a General de Brigada em 1870, e em 1872 deixou por doença o comando da 1.ª Divisão Militar.
Possuía várias condecorações: era gran-cruz da Ordem Militar de São Bento de Avis; comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa; oficial da Ordem da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito; medalha das Campanhas da Liberdade, n.º 9; medalhas de ouro, de Valor Militar, Bons Serviços, Comportamento Exemplar. Tinha ainda as condecorações espanholas de grã-cruz da Ordem de Carlos III, e comendador da Real Ordem de Isabel a Católica.

Casou a 4-VII-1834 com sua prima D. MARIA JOSÉ PESTANA GOULÃO (n. 1803), nascida a 15-XI-1803 em Sarnadas do Ródão, concelho de Vila Velha de Ródão.

Niza, Monte Claro; 
Casa da Família Pestana.
Sua mulher era filha de ANTÓNIO JOAQUIM PESTANA (1764-1846), nascido a ?-XI-1764 em de Monte Claro, Niza, proprietário, sargento-mor de Ordenanças de Vila Velha de Ródão, casado com D. JOANA BERNARDA DOROTEIA DE SÃO PAULO DO REGO TELES GOULÃO (1764-1814), nascida a 17-IX-1764 em Alcains, concelho de Castelo Branco, onde veio a falecer em 1814; neta paterna de MANUEL DIAS PESTANA (n. 1739), nascido a 19-X-1739 em Monte Claro, Nisa, e de sua mulher D. MARIA DIAS CARDOSO com a qual casou a 27-IX-1762; e neta materna de JOSÉ MARTINS PEREIRA GOULÃO (n. 1725) e de D. JOANA BERNARDA DO REGO TELLES CARMONA, natural de Castelo Branco.

Tiveram (2):
Joaquim Trigueiros Pestana Martel
(1835-1911).
2.      JOAQUIM TRIGUEIROS PESTANA MARTEL (1835-1911), nascido a
        30-VII-1835 no Solar dos Goulões em Alcains, concelho de Castelo
        Branco, onde foi baptizado 23-VII-1835 na Igreja de Nossa Senhora da
        Conceição, tendo por padrinhos José Pedro Dias Pestana, natural de
        Monte Claro, por procuração ao reverendo João Pereira Goulão, e por
        D. Mariana Bárbara Trigueiros. Grande proprietário agrícola, formado
        em Direito pela Universidade de Coimbra em 1857, foi vereador da Câ-
        mara Municipal de Castelo Branco em 1876-77, presidente da Junta
        Geral do Distrito em 1883, e governador civil de Castelo Branco de
        1890 a 1893.
        Par do Reino a 27-III-1874, não se encartou no título de seu pai por
        não ter tido geração do seu casamento.
    Casou a 24-I-1874 com D. MARIA ROSALINA DE ALBUQUERQUE MESQUITA PAIVA E CASTRO (1850-1922), nascida a 24-III-1850 e falecida em 1922.
Sua mulher era quarta filha de FRANCISCO REBELO DE ALBUQUERQUE MESQUITA E CASTRO (1815-1871), 2.º Visconde de Oleiros, formado
Oleiros, Casa do Visconde de Oleiros.
em Direito, governador civil de vários distritos administrativos, comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição, e valoroso militar, casado a 14-VII-1836 com D. ANTÓNIA MARIA DE PAIVA E ALBUQUERQUE (n. 1815), nascida em Macau; neta paterna de FRANCISCO DE ALBUQUERQUE PINTO CASTRO NÁPOLES (1778-1858), 1.º Barão e 1.º Visconde de Oleiros, coronel de milícias, senhor dos morgados de Oleiros e Alcains, casado a 27-IX-1809 com sua mulher D. MARIA GUADALUPE PEREIRA FORJAZ DE MESQUITA COUTINHO BARRETO DA FONSECA (1793-1856), filha única de DIOGO DA FONSECA BARRETO DE MESQUITA COUTINHO (c. 1750), fidalgo da Casa Real, capitão-mor de Castelo Branco, senhor da Casa e Quinta da Devesa em Castelo Branco, que é actualmente sede dos Paços do Concelho; neta materna de FRANCISCO JOSÉ DE PAIVA, comendador da Ordem de Cristo, e sua mulher de D. INÁCIA VICENCIA MARQUES. Não teve geração.
2.     JOÃO PEREIRA TRIGUEIROS PESTANA MARTEL (1837-1892) nasceu a 18-IX-1837. Foi aspirante da Arma de Cavalaria, da qual deu baixa em consequência de ter cegado. Faleceu solteiro.


SIMÃO VALDEZ TRIGUEIROS MARTEL
 (1879-1946)
2.º Conde de Castelo Branco

- // -

JOÃO FILIPE INFANTE DA CÂMARA TABORDA VALDEZ TRIGUEIROS MARTEL
(1900-1958)
3.º Conde de Castelo Branco

- // -

D. MARIA JOÃO REMUS TRIGUEIROS MARTEL
(n. 1942)
4.ª Condessa de Castelo Branco

- // -

1.     SIMÃO VALDEZ TRIGUEIROS MARTEL (1879-1946), 2.º Conde de Castelo Branco, por sucessão de seu
        tio-avô Joaquim Trigueiros Martel (1801-1873) e autorização de D. Manuel II pouco antes de morrer[5]. 
Casa do 2.º Conde de Castelo Branco,
Rua de são bento, 26, Lisboa.
        Nasceu a 5-I-1879, tendo falecido a 21-XII-1946 na sua casa situada
        no troço final da Rua de São Bento, n.º 26, perto da Rua do Poço dos
        Negros, em Lisboa.
        O brasão de armas que usou é esquartelado de PEREIRA, MARTEL,
        TRIGUEIROS e REGO, e encontra-se a encimar um portão que fecha
        o arco de acesso às traseiras de um prédio de rendimento onde teve
        uma sua moradia, na Rua D. Pedro V, n.º 56, em Lisboa.
        Engenheiro Civil e de Minas pela Escola do Exército, era cavaleiro da
        Ordem de Cristo e comendador da Ordem da Instrução Pública da
        Venezuela.
        Tomou parte activa na política monárquica dos primeiros anos da
        República, o que lhe valeu perseguições e o exílio.

Casa do 2.º Conde de Castelo Branco.
Brasão esquartelado: 1.º- PEREIRA,
2.º- MARTEL, 3.º- TRIGUEIROS, 4.º- REGO.

Lisboa, Rua D. Pedro V; casa do 2.º Conde de Castelo Branco.













                     Era filho JOÃO CAMPELO TRIGUEIROS MARTEL (1850-1896), proprietário, nascido a 5-XII-1850,
                     falecido em 1896, casado a 5-XII-1870 com D. MARIA HENRIQUETA MASCARENHAS GODINHO
                     VALEZ (1855-1918)[6], nascida a 9-XI-1855 em Lisboa, cidade onde veio a falecer a 26-XII-1918.
                     Era neto paterno de SIMÃO TRIGUEIROS DO REGO MARTEL (n. 1807), o qual casou em 1848 no
                     Oratório da Quinta da Francelha em Sacavém, concelho de Loures, com D. HENRIQUETA JÚLIA
                     CAMPELO, filha de Ângelo José da Costa Campelo e de D. Mariana Vitória de Freitas.
                     Seu avô SIMÃO – irmão de Joaquim,  1.º conde de Castelo Branco – era um dos filhos de João
                     José Martins Pereira do Rego Goulão (n. 1758), e de D. Maria Antónia Trigueiros Martel Rebelo
                     Leite (n. 1770); e neto paterno de José Martins Pereira Goulão (n. 1725), capitão-mor das Orde-
                     nanças de Castelo Branco, o qual casou a 12-VII-1756 com D. Joana Bernarda do Rego Teles
                     Carmona [7] .
                     Neto materno de MANUEL GODINHO TRAVASSOS VALDEZ (c. 1810), fidalgo cavaleiro da Casa
                     Real, tenente-coronel de Cavalaria, senhor do morgado da Quinta da Flandes e dos vínculos do
                     Anjo e do Mosquete, em Pombal, que foi casado com D. MARIA MADALENA MASCARENHAS
                     VALDEZ DE MANCELOS (1813-1886), nascida a 30-III-1813 em Pombal, falecida a 6-VIII-1886 em
                     Lisboa; neta materna de Manuel Caetano Mascarenhas de Mancelos (1766-1822), alcaide-mor do
                     Crato, nascido a 18-XI-1766 em Pombal, falecido a 25-III-1822 em Lisboa, cidade onde casou a 
                     26-V-1787 na capela de Nossa Senhora do Cardal com D. Ana Leonor de Vasconcelos Sousa
                     Godinho Valdez (1775-1839), nascida a 25-II-1775 em Pombal, e falecida a 9-IX-1839 em Lisboa.


               SIMÃO VALDEZ consorciou-se a 28-XII-1899 com D. MARIA EMÍLIA INFANTE DA CÂMARA TABORDA
               (1880-1955)natural de Lisboa, falecida a 7-X-1955.
               D. MARIA EMÍLIA era filha de NUNO BENTO DE BRITO TABORDA (c. 1850), coronel de Engenharia pela
       Escola do Exército, e de sua mulher D. MARIA HENRIQUETA INFANTE DA CÂMARA (c. 1855); neta pater-
       na de NUNO AUGUSTO DE BRITO HOMEM FERREIRA TABORDA e de D. GEORGINE DE THIERRY, a qual
       por sua vez era filha de CHARLES JOSEPH, Barão de Thierry, e de D. Marie Caroline de Frotté Battier de
       Lavilleneta materna de Emilio Infante da Câmara (1799-1875), nascido em São Vicente do Paul, Santarém,
       casado a 21-II-1851 em Lisboa com D. Emília Mac-Mahon Garrido de Cesan (n. 1825).
              Tiveram:
       2.      JOÃO FILIPE INFANTE DA CÂMARA TABORDA VALDEZ TRIGUEIROS MARTEL (1900-1958), 3.º Con-
                de de Castelo Branco, que segue.

2.      JOÃO FILIPE INFANTE DA CÂMARA TABORDA VALDEZ TRIGUEIROS MARTEL (1900-1958)3.º Conde
        de Castelo Branco (Alvará do Conselho de Nobreza de 30-III-1951). Nasceu a 1-XII-1900 em Lisboa, cida-
        de onde faleceu a 5-XII-1958.
                Engenheiro Agrónomo, director da Fábrica Portuguesa de Fermentos Holandeses da Cruz Quebrada, foi
                comendador da Ordem de Orange e Nassau (Holanda).
                Casou a 8-X-1941 em Lisboa com D. MARIA VICENTA REMUS CAPELLA (n. 1910), nascida a 28-V-1910
                na Catalunha, Espanha, filha de Luís Rémus natural de Espanha, e de sua mulher D. Agustina Capella.
                Tiveram (2):
                3.       D. MARIA JOÃO REMUS TRIGUEIROS MARTEL (n. 1942), que segue abaixo.
                3.       D. ISABEL TERESA GEORGIANA REMUS TRIGUEIROS MARTEL (1944-1969), nascida a 11-VI-1944
                          em Lisboa, e falecida a 26-X-1969 em Santarém.

3.     D. MARIA JOÃO REMUS TRIGUEIROS MARTEL (n. 1942), 4.ª Condessa de Castelo  Branco (Alvará do Concelho de Nobreza de 8-V-1987), 2.ª Viscondessa de Abrançalha (Alvará de 15-XII-1992). Nasceu a 24-IX-1942 em Lisboa. 
É Senhora da Quinta da Sobreira em Val Figueira, concelho de Santarém, actualmente vocacionada para o turismo rural.
Casou a 4-IV-1964 em Vale de Figueira com seu primo JOÃO JOSÉ GUSTAVO SCHENYZER FRANCO FRAZÃO (1932-1995), 4.º Conde de Penha Garcia (Alvará do Conselho de Nobreza de 24-IV-1979). Nasceu a 3-IX-1932, tendo falecido a 24-IV-1995 em Vale de Figueira, Santarém.
Seu marido era filho de JOÃO VALDEZ PENALVA FRANCO FRAZÃO (1901-1977), 3.º Conde de Penha Garcia, nascido a 16-VII-1901, falecido a 17-I-1977, engenheiro Electrotécnico pela Universidade de Zurique, casado em 1929 com D. NESY SCHENYZER (n. 1905), nascida a 4-XII-1905 em Zurique, na Suiça; neto paterno de JOSÉ CAPELO FRANCO FRAZÃO (1872-1940), 1.º Conde de Penha Garcia, casado a 1-V-1898 com D. EUGÉNIA MARIA VALDEZ PENALVA (1876-1931), nascida a 31-VII-1876, falecida a 2-VII-1931 em Paris, a qual era filha de José Rodrigues Penalva (1811-1881), 1.º Visconde de Penalva de Alva; e neto materno de GUSTAFE WILHELM SCHENYSER (c. 1880), casado com D. AGNES EMILIE LOUISE GESTER VON KOEPF (c. 1880).
Tiveram:
4.       JOÃO FILIPE TRIGUEIROS DE MARTEL FRANCO FRAZÃO (n. 1965), 5.º Conde de  Penha Garcia
          (Alvará do Conselho de Nobreza de 21-XII-1998), nascido a 26-I-1965 em Lisboa. 
          Casou duas vezes.
          As primeiras núpcias foram com D. PALOMA GÁLVEZ GONÇALVES, filha de Eduardo Frick Gonçal-
          ves, nascido em Lisboa, casado a 1-IX-1962 de D. Alicia Galvez Petersen (n. 1940),  natural de Mála-
          ga, Espanha.
          As segundas núpcias foram com D. TERESA VITÓRIA MALHEIRO DE VILHENA CORTE-REAL
          (n. 1968), nascida a 5-VI-1968.
          Filhos do 1.º casamento:
          5.      D. INÊS FRANCO FRAZÃO.
          5.      JOSÉ FRANCO FRAZÃO.
          Filhos do 2.º casamento:
          5.      MARIA CORTE-REAL FRANCO FRAZÃO (n. 2000), nascida a 6-XII-2000 na freguesia das Mer-
                   cês em Lisboa.
          5.      DUARTE CORTE-REAL FRANCO FRAZÃO (n. 2003) nascido a 18-VIII-2003, na freguesia de
                   Santa Isabel em Lisboa.
4.       MIGUEL TRIGUEIROS DE MARTEL FRANCO FRAZÃO (n. 1966), nasceu a 24-II-1966 em Lisboa.
          Casado.
4.       D. INÊS TRIGUEIROS DE MARTEL FRANCO FRAZÃO (n. 1967), nasceu a 8-XII-1967 em Luanda,
          Angola. Casada.
4.      TIAGO TRIGUEIROS DE MARTEL FRANCO FRAZÃO (n. 1976), nasceu a 21-XII-1976 em Portalegre,
          no Brasil. Casado com D. SARA GALVÃO COSTA.
          Tiveram:
          5.    FRANCISCA GALVÃO DA COSTA FRANCO FRAZÃO (n. 2005), nasceu a 3-VII-2005.
          5.    VASCO GALVÃO DA COSTA FRANCO FRAZÃO (n. 2007), nasceu a 24-X-2007.
4.       D. MAFALDA TRIGUEIROS DE MARTEL FRANCO FRAZÃO (n. 1982), nasceu a 6-IV-1982.

___________

Notas:

[1]    IANTT, Cartório da Nobreza, Livro  I,  fl. 63 v.
[2]  O Solar dos Goulões, classificado como imóvel de interesse público, uma das habitações dos primeiros Condes de Castelo Branco, tem anexo uma capela fundada na primeira metade do século XVIII que já foi conhecida por diversos nomes. A saber: Capela de Nossa Senhora da Piedade, do Senhor das Chagas (devido a uma imagem religiosa que sangrou milagrosamente por diversas vezes em 1722), e actualmente como Capela de São Brás. Deve-se a sua construção à iniciativa, expressa em testamento por D. Manuel Sanches Goulão (1677-1719), 6.º bispo de Meliapor em 1717, que faleceu num naufrágio junto ás ilhas de Angoxa, deixando várias fazendas vinculadas para sustento da citada capela e de um Hospital anexo que ainda funcionou por alguns anos. Nesta capela foram baptizadas, casaram, e estão sepultadas, sucessivas gerações de Goulões nascidas a partir de 1733. Encimando a porta principal podemos ainda ver esculpida uma mitra alusiva ao bispo que a fundou D. Manuel Sanches Goulão, filho de primeiro matrimónio de José Martins Goulão (1647-1716), sargento-mor das Ordenanças de Castelo Branco, com D. Maria Gonçalves (f. 1679).             
[3]   No processo de Justificação de seu filho aparece também com o nome completo de Jerónimo Trigueiros Martel Toscano Silva.
[4]    ANTT, Registo Geral de Mercês, D.Pedro II, Liv. 5, fl. 18v.
[5]    O título foi-lhe renovado pela da Comissão de Renovação e Registo de Mercês de 1933.
[6]    Pertencia à família de José Lúcio Travassos Valdez (1787-1860), 1.º Conde de Bonfim, natural de Elvas, casado com sua prima D. Jerónima Emília Godinho Valdez (1790-1862), natural de Elvas. Brasão de armas: Escudo esquartelado de ARAÚJOS, TRAVASSOS, GODINHOS e VALDEZ.
[7]   José Martins Pereira Goulão (n. 1725) e Joana Bernarda do Rego Teles Carmona, tiveram: 1. João José, já mencionado; 2. Manuel Bernardo, cónego da Sé da Guarda; 3. Joana Doroteia de S. Paulo Goulão (1764-1814), casada com António Joaquim Pestana (1764-1846), sargento-mor das Ordenanças de Vila Velha de Ródão, proprietário c.g.; 4. Joaquim José, capitão-mor das Ordenanças de Castelo Branco, em cuja Câmara foi vereador em 1810, 1815, 1819 e 1824; 5. Domingos do Rego, religioso da Ordem de Santo Agostinho; 6. Leonardo António, cónego regular de Santo Agostinho.




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