2014-06-28

Trigueiros (Flores, Açores, Séc. XVI)








Por Frei Diogo das Chagas (1584?-1661?), frade franciscano e historiador açoriano que inventariou as famílias colonizadoras daquele arquipélago do Atlântico, sabemos da existência dos Trigueiros na Ilha das Flores, durante o século XVI. 
Como indiciam as relações de parentesco, descendiam dos primeiros Trigueiros de Torres Vedras, pois, como eles, também andavam ligados aos Furtado de Mendonça e aos Mendes de Vasconcelos.


O primeiro destes foi:

 1.      BRÁS TRIGUEIROS que, no dizer de Frei Diogo das Chagas (1584?-1661?), era natural do reino” e  foi
           "homem muito principal”.
          Casou com D. FRANCISCA MENDES DE VASCONCELOS, a qual era natural da cidade da Praia, na Ilha
          Terceira, Açores, 3.ª filha de Ascênsio Mendes de Vasconcelos[1].
          Tiveram:
          2.      PEDRO TRIGUEIROS VASCONCELOS, que segue.

2.       PEDRO TRIGUEIROS VASCONCELOScapitão.
          Casou com D. APOLÓNIA FURTADO DE MENDONÇA, filha de Tomé Furtado de Mendonça e de sua mu-
          lher de D. Branca Gomes[2].


Da mesma família, ainda ficamos a conhecer a existência de:

1.       D. MARIA TRIGUEIROS. Casou com MANUEL DE ALMEIDA, da freguesia de Santa Cruz das Flores, nos
          Açores[3].
          Filho:
          2.      BRÁS TRIGUEIROS2.º deste nome, que segue.

2.       BRÁS TRIGUEIROS, 2.º deste nome. 
          Casou com D. MARIANA DE FRAGA, filha de Antão de Mendonça e de sua mulher D. Izenda de Fraga,
          da freguesia de N. Sra. do Pilar dos Cedros, concelho de Santa Cruz da Flores, nos Açores[4].
          Cedros foi elevada a paróquia a 9-VII-1693, sendo o seu primeiro pároco Domingos Furtado Mendonça,
          hipotéticol parente dos anteriores.
          Filhos:
Ilha das Flores, Igreja de
São Caetano da Lomba.
          3.      MANUEL DE MENDONÇA TRIGUEIROS (c. 1741), eclesiástico, o qual fez
                   Habilitação de Genere a 9-VI-1741[5].
                   Dotou o seu irmão António José Furtado Trigueiros (c. 1755), por escri-
                   tura de 16-I-1755.
          3.      ANTÓNIO JOSÉ FURTADO TRIGUEIROS (c. 1755), também eclesiástico
                   como seu irmão, veio a ser reitor de São Caetano da Lomba, freguesia
                   da costa oeste-sueste da ilha das Flores.
                   Foi dotado por seu irmão Manuel de Mendonça Trigueiros (c. 1741) numa
                   escritura lavrada a 16-I-1755[6].
          3.      D. ROSA JUSEFINA PORCIÚNCULA. Casou com o capitão ANTÓNIO DE
                   FREITAS RAMOS, filho de João Rodrigues Ramos e de sua mulher D.
                   Susana Pimentel[7].
                   Filho:
                   4.      FRANCISCO DE MENDONÇA RAMOS (c. 1791)natural da fregue-
                            sia de Santa Cruz, ilha das Flores, nos Açores.
                            Foi dotado por seus tios maternos, os padres Manuel de Mendonça Trigueiros (c. 1741) e
                            António José Furtado Trigueiros (c. 1755), os quais para esse efeito fizeram uma escritura
                            conjunta a 3-VI-1791[8].


          E ainda:

1.       ANTÓNIO FURTADO TRIGUEIROS (c. 1733)[9], um dos vários homónimos que houve nesta família.
Casou com D. FRANCISCA DOS SANTOSfilha de D. Maria Rodrigues (irmã de Francisco Coelho). 
Sabemos que estes compraram bens ao Capitão António Rodrigues Furtado por escritura datada de 8-IX-1733, e com eles dotaram GASPAR FURTADO[10].
Filho:
2.       ANTÓNIO FURTADO TRIGUEIROS (c. 1753), homónimo de seu pai, que segue.

2.     ANTÓNIO FURTADO TRIGUEIROS (c. 1758). Casou com sua prima D. LUZIA DE JESUSfilha de José Lourenço, neta de Luzia Rodrigues, e bisneta de Francisco Coelho.
Para casarem obtiveram dispensa matrimonial de 3º e 4º grau de consanguinidade a 23-VII-1758, e residiram na freguesia das Lajes das Flores, na ilha das Flores, nos Açores.
O parentesco deste casal deve-se ao facto de Maria Rodrigues (avó do nubente António), ser irmão de Francisco Coelho (bisavó da nubente Luzia).
Isto é, de Maria Rodrigues nasceu Francisca dos Santos, a qual foi mãe de ANTÓNIO; do irmão Francisco Coelho nasceu Luzia Rodrigues, e desta nasceu José Lourenço que foi pai de LUZIA, segundo consta da respectiva dispensa matrimonial[11].
          
_______

Notas:

[1]    CHAGAS, Diogo das, Espelho Cristalino em Jardim de Várias Flores, Manuscrito da Bilioteca de Ponta Delgada (editado na Col. «Fontes para a História dos Açores», Ponta Delgada, SREC, 1987).
[2]    Diogo das Chagas, op. cit., p. 554. 
[3]    CAMPOS, Filipe Pinheiro de, Índices do Cartório da Mitra de Angra: Ilha das Flores«Atlântida», Instituto Açoriano de Cultura, Angra do Heroísmo, Vol. LV, 2010, p. 130. Habilitação de Genere de Manuel de Mendonça, seu neto.
[4]    Ibidem, pp. 120, 122, 130. –  A Habilitação de Genere junto do Tribunal Eclesiástico foi um instrumento oficial de inquirição de pureza de sangue através de um inquérito e respectiva sentença, necessária a quem pretendesse habilitar-se às ordens e aos cargos eclesiásticos, ou às carreiras administrativos. 
[5]    Ibidem, p. 130.
[6]    Ibidem, p. 120.
[7]    Ibidem, p. 122.  
[8]    Loc. cit.
[9]     Não confundir com ANTÓNIO JOSÉ FURTADO TRIGUEIROS (c. 1755), eclesiástico que veio a ser reitor de São Caetano da Lomba.
[10]   CAMPOS, Filipe Pinheiro de, op. cit., pp. 123, 132.
[11]   Ibidem, Filipe Pinheiro de, op. cit., p. 132.

2014-06-22

Trigueiros / Manzarra Marrocos (c. 1918) - Morgados de Idanha-a-Velha

(Lisboa, 1955)

Idanha-a-Velha, Casa Marrocos

12.      RADAMÉS TRIGUEIROS MARTEL SAMPAIO (n. 1893), nascido a 13-VII-1893 na freguesia de Santos-o-
          -Velho, em Lisboa, filho natural reconhecido de D. Amélia Palmira Soares e Sousa Trigueiros Martel
          Sampaio (1863-1946) com José se Sousa Loureiro (f. 1927). Era trineto paterno de João José Martins
          Pereira do Rego Goulão (n. 1758), nascido a 6-VIII-1758 em Castelo Branco, senhor do Solar dos Gou-
          lões em Alcains, fidalgo de cota de armas por carta de 20-III-1821, na qual lhe foi atribuído um brasão
          de armas partido em pala de PEREIRA e de REGO, e de sua mulher D. Maria Antónia Trigueiros Martel
          Rebelo Leite (n. 1770)[1].
          Tomou parte em várias campanhas militares em Moçambique, nomeadamente na Gorongosa e no
          Barué durante a 1.ª da Grande Guerra, as quais lhe valeram algumas medalhas, assim como foi chefe
          de gabinete de dois governadores do território de Manica e Sofala.
          Casou a 17-V-1924 na freguesia de Santa Maria da Feira, em Beja, com D. LÚCIA PALMA BRANCO (n. 
          1899), filha de Manuel Guerreiro Costa Branco e de sua mulher D. Bárbara Joaquina do Carmo Palma.
          Tiveram:
          13.     D. MARIA DE LOURDES PALMA BRANCO TRIGUEIROS MARTEL SAMPAIO (1925-1949), que se-
                    gue abaixo.
          13.     VASCO, falecido em criança na Zambézia.


Pedrógão de São Pedro,Casa Marrocos.
13.     D. MARIA DE LOURDES PALMA BRANCO TRIGUEIROS MARTEL
          SAMPAIO (1925-1949) que nasceu a 20-II-1925 na cidade da Beira,
          em Moçambique, e faleceu a 25-IX-1992 em Lisboa. 
          Casou a 23-XI-1949 em Fátima,Ourém, com FREDERICO CAPELO
          MANZARRA FRANCO MARROCOS (1918-1997), nascido a 4-X-1918
          na Casa Marrocos, em Idanha-a-Velha[2], e falecido a 10-XI-1997 em
          Lisboa.
          Este foi herdeiro da quase totalidade das terras do morgadio na fre-
          guesia de Idanha-a-Velha, assim como da Casa de Marrocos na fre-
          guesia de Pedrógão de São Pedro, no concelho de Penamacor,
          por falecimento prematuro dos dois irmãos: 1.º - Maria Alice Manzarra Marrocos (1906-1915), falecida a
          23-IX-1915 com nove anos de idade; e 2.º - António Capelo Manzarra Leitão Marrocos (1908?-1935),
          aluno de Geografia na Faculdade de Letras de Lisboa quando morreu em 1935 num acidente de auto-
          móvel junto a Tomar, tendo deixado uma pequena obra intitulada «Idanha-a-Velha: Estudo  Antropo-
          geográfico» (Famalicão: 1936), editada postumamente por iniciativa do Dr. Jaime Lopes Dias que a
          prefaciou, pois, segundo ele, o seu autor "… tinha muito a dar para o desenvolvimento da Beira Inte-
          rior e para o combate à miséria e pobreza, a avaliar pelas suas posições ideológicas".
Seu marido era filho herdeiro de António de Pádua e Silva Leitão Marrocos (1879-1957)[3], o “último morgado de Idanha-a-Velha[4], notável numismata[5], assim como coleccionador de antiguidades e de monumentos epigráficos recolhidos nas sua extensas propriedades, e de sua mulher D. Maria Emília Capelo Manzarra Franco (1882-1955), natural de Idanha-a-Nova, a qual tinha dois irmãos – o António Manzarra (do qual provêm os Salazar Manzarra) e o Frederico Manzarra
Este último casamento uniu famílias proeminentes e abastadas da Beira Baixa: os MARROCOS que eram morgados de Idanha-a-Velha, aos MANZARRA de Idanha-a-Nova, e aos FRANCOS da Capinha; todos detentores de vasto património de terras herdadas de gerações anteriores.
Era neto paterno de João dos Reis Leitão Marrocos, Morgado de Idanha-a-Velha, que foi casado com D. Maria Petronilha Teresa Ferreira (?); e neto materno de Jerónimo José Manzarra Franco que foi casado com D. Maria Rita Capelo da Fonseca (n. 1790).
Seu avô materno Jerónimo José Manzarra Franco[6], era filho de José Pedro Manzarra, e de sua mulher Maria Angélica Henriqueta Franco (1790-1824)[7]; quanto à sua avó paterna D. Maria Rita Capelo da Fonseca (n. 1790), era filha de José António da Cruz Capelo (n. 1820?), e de D. Benedita Capelo da Fonseca (n. 1816), de Proença-a-Velha.

Idanha-a-Velha, «Museu Lapidar».
António de Pádua e Silva Leitão Marrocos (1879-1957) fundou o «chamado "Museu Lapidar Egeditano" numa capela românica de antiga evocação a S. Sebastião e recuperada para o efeito. Aí se foram recolhendo lápides e outros materiais arqueológicos que iam aparecendo no decurso das actividades agrícolas, ao mesmo tempo salvaguardando a ida para Lisboa, destino esse que calhou a centenas de peças nos alvores do século XX. Com o começo das escavações por parte de D. Fernando de Almeida, a Sé é recuperada e para aí são enviadas as lápides do anterior Museu, assim como são reenviadas de Lisboa as peças que para lá tinham  ido»[8].
Tiveram:
14.     D. MARIA DA GRAÇA SAMPAIO MANZARRA MARROCOS (n. 1955), que segue abaixo.
14.     D. MARIA EMÍLIA SAMPAIO MANZARRA MARROCOS (n. 1957) nasceu a 23-IV-1957 em Idanha-a-Velha. Licenciada em Ciências Domésticas, em Madrid, Espanha. Solteira.
14.     D. MARIA DA CONCEIÇÃO SAMPAIO MANZARRA MARROCOS. Licenciada em farmácia, trabalha em gestão de projectos educativos. Solteira. 

14.   D. MARIA DA GRAÇA SAMPAIO MARROCOS (n. 1955) nasceu a 15-XI-1955 na Casa Marrocos em Idanha-a-Velha, no concelho de Idanha-a-Nova. Empresária agrícola, residente na Herdade da Granja de São Pedro, em Alcafozes, no concelho de Idanha-a-Nova.
         Casou a 22-III-1997, em Idanha-a-Nova, com ILÍDIO NEVES CARVALHO VITAL (n. 1952), nascido a 5-IX-1952 na freguesia do Rosmaninhal, concelho de Idanha-a-Nova.



Idanha-a-Velha.
Idanha-a-Velha, Casa de Marrocos.











Idanha-a-Velha.
Idanha-a-Velha.



Idanha-a-Velha.
Idanha-a-Velha.




_____________________________

Notas:

[1]  D. Maria Antónia Trigueiros Martel Rebelo Leite ( n. 1770) era filha de Jerónimo Trigueiros Martel Rebelo Leite (1716-1796), capitão do Terço de Infantaria Auxiliar de Castelo Branco, e de sua segunda mulher D. Maria Angélica Marques Goulão (1725-1790).

[2]  Idanha-a-Velha foi fundada no século I a.C. e teve uma importância vital para o Império Romano que a muralhou entre os séculos III a IV para resistir às Invasões Bárbaras. Veio a ser conquistada pelos visigóticos que lhe edificaram a Catedral, o Palácio dos Bispos, o Paço episcopal e a Ponte de São Dâmaso. Posteriormente foi tomada e destruída pelos mouros (713), nunca mais alcançando o esplendor do passado. Foi reconquistada pelo Rei Afonso III de Leão, que a perdeu, tendo sido reconquistada pelo Rei D. Sancho I, e doada por D. Dinis à ordem de Cristo (1319).

[3]  António de Pádua e Silva Leitão Marrocos (1879-1957), nos anos 30 foi presidente da junta de freguesia de Idanha-a-Velha que, a qual por sua iniciativa se autonomizou em 1932 da freguesia de Alcafozes.

[4]   Assim respeitosamente tratado pela população local, apesar de ter nascido em 1879, já depois da extinção dos morgadios por força do decreto de 19-V-1863.

[5] Parte da sua colecção de moedas portuguesas foi apresentada na «Exposição do mundo Português» (1940).

[6] JERÓNIMO JOSÉ MANZARRA FRANCO, nascido nos finais do século XVIII, viria a ter descendentes homónomos em gerações posteriores, os quais ainda detêm em Idanha-a-Nova a «Ganadaria Jerónimo José Manzarra Franco».

[7] MARIA ANGÉLICA HENRIQUETA FRANCO (1790-1824), era filha de JOÃO ANTÓNIO FRANCO RIBEIRO LEITÃO (n. 1764), nascido a 2-VII-1764 na Capinha, concelho do Fundão, e casado a 2-VII-1786 nas Quintãs, com sua mulher D. TERESA LUÍSA DA COSTA FONSECA (n. 1766), nascida a 22-II-1766 nas Quintãs, Salgueiro, no concelho do Fundão.

[8] Joaquim Baptista, «Por terras do Rei Wamba»
      in. http://porterrasdoreiwamba.blogspot.pt/2007/02/museografia-de-idanha-velha.html.

2014-06-01

Trigueiros Sampaio (Lisboa, Beja, 1837)

Brasão de João José
M. P. R. Goulão (n. 1758)
(Partido: 1.º - PEREIRA,
2.º - REGO).

Alcains, Solar dos Goulões.


9.       D. JOANA TRIGUEIROS MARTEL (1810-1897) era filha de D. Maria Antónia Trigueiros Martel Rebelo
          Leite (n. 1770) e de seu marido João José Martins Pereira do Rego Goulão (n. 1758), o qual obteve
          brasão de armas por carta de 20-III-1821, com um escudo partido em pala de PEREIRA e de REGO[1], e
          foi um grande proprietário no Distrito de Castelo Branco onde tinha avultado património fundiário e di-
          versas casas, nomeadamente em Idanha-a-Nova, Sarnadas, e Alcains, localidade esta onde residia no
          Solar dos Goulões[2], actual Museu do Canteiro.
         Nasceu a 3-VI-1810 em Idanha-a-Nova onde foi baptizada a 20-VI-1810,  apadrinhada por seus tios José Bernardo Trigueiros Goulão e D. Mariana Trigueiros. Faleceu a 16-XII-1897 em Lisboa, onde foi sepultada no jazigo dos Trigueiros Sampaio, no Cemitério dos Prazeres.
          Casou com MANUEL TEIXEIRA DE CARVALHO SAMPAIO (n. 1811), major da Arma de Infantaria, natural
          de Viseu.
José Ernesto Teixeira de Carvalho
(f. 1848).
(Museu Grão Vasco, Viseu)
          Seu marido era filho de José Ernesto Teixeira de Carvalho (f. 1848), fale-
          cido a 5-V-1848 na freguesia da Sé, em Viseu, e aí senhor da apalaçada
          Casa do Cimo de Vila[3], morgado de Vilar-Seco, o qual acumulava com
          os prazos de Brufe, Bertelhe, Marzovelos, Fojo, sendo ainda fidalgo-
          -cavaleiro da Casa Real e cavaleiro da Ordem de Cristo, tendo casado
          com D. Maria José de Carvalho Sampaio (1779-1818), nascida a 25-XI-
          -1779, e falecida em 1818; neto paterno de José Teixeira de Carvalho,
          1.º senhor da citada Casa do Cimo de Vila (século XVIII) em Viseu, e de
          sua mulher D. Josefa Maria Rita Quitéria do Couto da Costa e Faro; neto
          materno de Bento António de Oliveira Sampaio (1734-1793), natural de
          Coimbra, senhor da Casa de Laborim no Porto, desembargador da Casa
          da Suplicação, o qual foi casado com D. Teresa Manuela de Aguiar Freire
          de Carvalho (1749-1822), natural de Tavira.
          Tiveram:
          10.     ANTÓNIO MARIA TRIGUEIROS DE MARTEL TEIXEIRA DE CARVA-
                    LHO SAMPAIO (1837-1888), que segue abaixo.
Viseu, Casa do Cimo de Vila.
          10.     JOÃO JOSÉ TRIGUEIROS DE MARTEL TEIXEIRA DE CARVA-
                    LHO SAMPAIOSolteiro, sem geração. 
          10.     JOSÉ MARIA TRIGUEIROS MARTEL SAMPAIO. Foi casado com
                    D. EULÁLIA SOARES DE SOUSA, natural de Aveiro, da qual te-
                    ve geração que vem até aos nossos dias.

10.     ANTÓNIO MARIA TRIGUEIROS DE MARTEL TEIXEIRA DE CARVALHO
          SAMPAIO (1837-1888), nasceu a 2-IV-1837 na residência de sua avó
          materna na rua de Santa Maria, em Castelo Branco, onde foi bapti-
          zado na capela particular da casa, tendo por padrinho Luís Pinto de
          Mendonça Arrais (1787-1859), o 1.º Barão de Valongo que foi general
          e comandante da Divisão Militar de Castelo Branco, e por sua prima
          D. Maria do Carmo Guedelha. 
Viseu, Pedra de Armas da 
Casa do Cimo de Vila.
          Foi aluno do Colégio Militar e funcionário das Alfândegas, para onde
          foi nomeado a 14-VIII-1858 como Ajudante de 2.ª classe da Alfândega
          Municipal de Lisboa[4].
          Casou a 29-VIII-1858 na Igreja de São Nicolau em Lisboa com D.
          EULÁLIA AUGUSTA DA GLÓRIA SOARES E SOUSA (f. 1908), que foi
          baptizada na freguesia de Nossa Senhora da Glória, em Aveiro, e fa-
          leceu a 14-I-1908 em Lisboa, filha de José Maria Graça Soares e
          Sousa e de sua mulher D. Maria da Conceição GraçaSua mulher,
          tendo ficando viúva, casou-se em segundas núpcias com José Fran-
          cisco Lima, general de Brigada, com geração.
          Tiveram: 
11.      ADOLFO TRIGUEIROS DE MARTEL SAMPAIO, casado com
D. MARIA … Faleceu em Moçambique onde foi director da Fazenda Pública.
Tiveram:
12.     D. IRENE TRIGUEIROS MARTEL SAMPAIO. Faleceu solteira, sem  geração.
12.     RAUL TRIGUEIROS MARTEL SAMPAIO. Faleceu em plena
          juventude.
12.     D. NAOMI TRIGUEIROS MARTEL SAMPAIO. Casada, com três filhas. S.m.n.
12.     D. EULÁLIA TRIGUEIROS MARTEL SAMPAIO. Casada, com  duas filhas. S.m.n.
11.     D. AMÉLIA PALMIRA SOARES E SOUSA TRIGUEIROS MARTEL SAMPAIO (1863-1946), que segue abaixo.
11.    D. EULÁLIA SOARES E SOUSA TRIGUEIROS MARTEL SAMPAIO (n. 1870) nasceu a 8-III-1870 na casa de seus pais na rua de São João da Praça, em Lisboa[5]. Casou em primeiras núpcias com MANUEL DIAS LOPES, do qual não teve geração. Passou a segundas núpcias com MÁRIO NORONHA, do qual teve duas filhas que desconhecemos. Emigrou definitivamente para a Argentina.
11.     MARIA IRENE SOARES E SOUSA TRIGUEIROS DE MARTEL SAMPAIO (f. 1957) nasceu em Lisboa, cidade onde faleceu a 11-IX-1957.
         Casou com MANUEL MONTEIRO LOPES (1870-1941), nasceu a 17-V-1870 no distrito da Guarda, e faleceu a 2-VII-1941 em Lisboa. Seu marido foi oficial do extinto Exército Ultramarino, do qual se reformou. Posteriormente foi gerente das filiais do Banco Nacional Ultramarino no Estado da Índia e em Macau.
Tiveram:
12.     ANTÓNIO TRIGUEIROS SAMPAIO MONTEIRO LOPES, que veio a falecer na África do Sul.
Tiveram:
13.  MANUEL TRIGUEIROS SAMPAIO MONTEIRO LOPES, engenheiro electrotécnico e director dos TLP – Telefones de Lisboa e Porto. Casou e faleceu sem geração.
12.     FRANCISCO TRIGUEIROS SAMPAIO MONTEIRO LOPES, que faleceu na adolescência.

11.     D. AMÉLIA PALMIRA SOARES E SOUSA TRIGUEIROS MARTEL SAMPAIO (1863-1946) nasceu a 9-V-1863 na freguesia de Santo Estêvão, em Lisboa, cidade onde faleceu a 24-XI-1946.
Serviu como enfermeira voluntária de Guerra no Hospital de São José em Lisboa, durante o conflito armado de 1914-1918.
             Casou com ANTÓNIO LOPO CORTE-REAL CASTELO BRANCO, do qual enviuvou muito cedo, tendo um único filho deste casamento.
       De JOSÉ DE SOUSA LOUREIRO (f. 1927), comerciante, natural do Porto, teve dois filhos que foram reconhecidos:
Filhos do seu casamento:
12.   VASCO ANTÓNIO TRIGUEIROS SAMPAIO CASTELO BRANCO (1880-1958) casado com D. Ana Luísa, que segue abaixo.
Filhos naturais reconhecidos:
12.   RADAMÉS TRIGUEIROS MARTEL SAMPAIO (n. 1893), cuja descendência veio a fazer parte da Casa de Marrocos, dos morgados de Idanha-a-Velha.
          12.     MANUEL TRIGUEIROS SAMPAIO (1895-1958), médico, que segue abaixo no §: 1

12.      VASCO ANTÓNIO TRIGUEIROS SAMPAIO CASTELO BRANCO (1880-1958), nasceu a 26-IX-1880 na fre-
           guesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa. Faleceu a 25-VII-1958.
        Com 16 anos de idade foi residir para Moçambique onde tomou parte em várias campanhas militares (1902-1918), pelas quais foi condecorado com várias medalhas, entre elas a de comendador da Ordem de Cristo. Foi funcionário da companhia açucareira «Sena Sugar States Limited», da qual dirigiu durante muitos anos a sua delegação em Lisboa, depois do seu regresso ao Continente.
          Teve um filho natural perfilhado de nome Gustavo.
Casou a 20-XI-1902, em Lisboa, com D. ANA LUÍSA CATARINA CHAVES (1880-1955), nascida a 16-X-1880, e falecida a 19-IXI-1955 no Estoril, concelho de Cascais.
          Tiveram:
          13.      D. MARIA HELENA CASTELO BRANCO (1908-1935), nasceu em 1908 em Inharuca, Moçambique.
     Rui Roque Gameiro
(1907-1935).       
Casou a 27-V-1933 com o destacado escultor modernista RUI ROQUE GAMEIRO (1907-1935), nascido a 27-II-1907 na Venteira, Amadora, filho do notável pintor aguarelista Alfredo Roque Gameiro (1864-1935) e de sua mulher D. Maria da Assunção de Carvalho Forte.
Ambos faleceram prematuramente a 18-VIII-1935, sem geração, num trágico acidente de viação quando regressavam a casa num domingo de Agosto, ao cair da tarde, depois de uma tarde passada na casa de familiares junto a Iguaria, Colares, Sintra.
Este artista faleceu aos «vinte e oito anos, quando começava com segurança a percorrer o caminho da vida e a longa e tortuosa estrada que conduz os homens vulgares à superioridade dos invulgares, na posse heróica da palavra “génio”», segundo um seu biógrafo. 
Desta funesta ocorrência que ceifou a vida deste prometedor escultor e de sua mulher, ficou-nos, á beira da estrada, um pequeno monumento evocativo desta insólita tragédia na estrada de Sintra/Lisboa (sob a actual IC19) – um choque frontal da sua moto com um automóvel, numa curva traiçoeira desta estrada.
«A MARIA HELENA E RUY ROQUE
GAMEIRO QUE EM 18 DE AGOSTO
DE 1935 A MORTE AQUI UNIU
P.ª SEMPRE»


Sob a IC19












          13.     MÁRIO CASTELO BRANCO (1910-1982), engenheiro, cuja descendência não cabe no curto espa-
                    ço deste trabalho.
          13.     D. MARIA LUÍSA CASTELO BRANCO (n. 1912), nasceu a 6-VIII-1912 em Inharuca, Moçambique, e
                    faleceu em Lisboa. Casou com GASTÃO ALMEIDA SANTOS. Sem geração.
          13.     MARIA ISABEL CASTELO BRANCO (n. 1913), nasceu e 1913 em Lisboa, e veio a falecer prematu-
                      ramnte poucos anos depois.
          13.     D. MARIA ANTÓNIA CHAVES CASTELO BRANCO (1914-1980), nasceu a 14-VIII-1914 em Vila Cou-
                    tinho, Moçambique, e faleceu a 20-IV-1980 em Lisboa.
          13.     D. MARIA TERESA CHAVES CASTELO BRANCO (n. 1915), nasceu a 19-XI-1915 em Vila Coutinho,
                    Moçambique.
                    Casou em primeiras núpcias com ANTÓNIO ACABADO (n. 1906), médico, nascido a 12-X-1906, do
                    qual não teve geração.
                    Casou em segundas núpcias com ROSS JOHN CONNLLEY (n. 1900), que nasceu a 22-X-1900 em
                    Saginau, Michigan, Estados Unidos da América, do qual não teve geração.
          13.     VASCO CASTELO BRANCO (n, 1916), nasceu em 1916 em Vila Coutinho,  Moçambique. Faleceu
                    com um ano de idade.
          Filho natural perfilhado:  
          13.     GUSTAVO SAMPAIO CASTELO BRANCO (1904-1962), nasceu a 29-I-1904 em Inharuca, Moçam-
                    bique, onde veio a falecer a 14-XI-1962 em Nacala.
                    Casou a 27-III-1942 com D. MARIA AMÉLIA DA FONSECA, nascida na Ilha de Moçambique.
                    Tiveram:
                    14.    ALBERTO MARIA DA FONSECA CASTELO BRANCO (1943-1993), que nasceu a 26-I-1943
                             em Memba, Moçambique, e faleceu a 30-XI-1993 em Lisboa.
                             Casou com D. BEATRIZ EUGÉNIA PATO (n. 1940), que nasceu a 1-VII-1940.
                             Tiveram:
                             15.    D. ANA LUÍSA PATO CASTELO BRANCO (n. 1978), nasceu a 2-XI-1978. S.m.n.
                    14.    GUSTAVO DA FONSECA CASTELO BRANCO (n. 1945), nasceu a 8-VII-1945 em Memba, Mo-
                             çambique. 
Gustavo da Fonseca
Castelo Branco (n. 1945).
                             Doutorado em Física pela «City University of New York». Professor
                             catedrático de Física do Instituto Superior Técnico em Lisboa, de-
                             senvolveu periodicamente actividades docentes na Alemanha e
                             nos Estados Unidos. Em 2001 ganhou o «Prémio Gulbenkian de
                             Ciência», e em 2009 recebeu «Seed of Science» na categoria de
                             «Ciências Exactas».
                             Casou a 28-VII-1974 com D. SALVA EL-SHAWAN (n. 1950), nascida
                             a 1-V-1950 na cidade do Cairo, Egipto, licenciada em Música com
                             especialização em Piano pelo Conservatório Nacional do Cairo,
                             doutorada em Ciências Musicais pela «Columbia University» de
                             Nova Iorque. Etnomusicóloga e professora catedrática do Depar-
                             tamento de Ciências Musicais da Faculdade de Ciências Sociais e
                             Humanas, da Universidade Nova de Lisboa.
                             Tiveram:
                             15.    D. LEILA MARIA EL-SHAWAN CASTELO BRANCO (n. 1981), nasceu a 15-VIII-1981.
                             15.    RICARDO EL-SHAWAN CASTELO BRANCO (n. 1985), nasceu a 1-IV-1985.
                    14.    D. ANA LUÍSA DA FONSECA CASTELO BRANCO (1948-1993), nasceu a 6-II-1948 na Ilha de
                             Moçambique, e faleceu a 30-III-1993.
                             Casou com JORGE TRAVASSOS (f. 1993), falecido em 1993.
                             Tiveram:
                             15.    PAULO JORGE CASTELO BRANCO TRAVASSOS (n. 1971), nasceu a 21-I-1971.
                    14.    D. AMÉLIA DA FONSECA CASTELO BRANCO (n. 1951), nascida a 6-VII-1951 na Ilha de Mo-
                             çambique. Doutorada em Engenharia Agronómica pelo Instituto Superior de Agronomia da
                             Universidade Técnica de Lisboa, desenvolveu a sua actividade profissional no Instituto Na-
                             cional de Investigação Agrária e das Pescas - Estação Agronómica Nacional (INIAP - EAN).
                             Casou com JOSÉ ANTÓNIO MIRANDA DIAS (n. 1952), nascido a 23-III-1952 em Chinguar, An-
                             gola. Licenciado em Direito.
                             Tiveram:
                             15.     LEILA VANESSA CASTELO BRANCO MIRANDA DIAS (n. 1979), nascida a 1-XI-1979.
                             15.     PEDRO DANIEL CASTELO BRANCO MIRANDA DIAS (n. 1982), nascido a 7-V-1982.
                             15.     RUI NUNO CASTELO BRANCO MIRANDA DIAS (n. 1986), nascido a 24-VIII-1986.
                             15.     LUÍS CARLOS CASTELO BRANCO MIRANDA DIAS (n. 1990), nascido a 31-VIII-1990.
                             15.     YURI ANDRÉ CASTELO BRANCO MIRANDA DIAS (n. 1993), nascido a 10-IX-1993.



§: 1
Palma Branco Trigueiros Sampaio
Beja, (1921)

12.     MANUEL TRIGUEIROS SAMPAIO (1895-1958), filho de D. Amélia Palmira Soares Trigueiros de Martel
         Sampaio (1863-1946), e de José de Sousa Loureiro (f. 1927), comerciante, natural do Porto. Nasceu a
         10-VI-1895 em Santos-o-Velho, Lisboa, em cuja igreja foi baptizado a 13-IV-1897. Faleceu a 4-III-1958 na
         Casa de Saúde das Amoreiras, em Lisboa.
Manuel Trigueiros Sampaio
(1895-1958)
         Licenciado em Medicina pela Universidade de Lisboa, foi delegado saúde do
         Distrito de Beja, assim como Director Clínico do Hospital da Santa Casa da
         Misericórdia de Beja. Fundou o Dispensário Infantil, e organizou o Dispensário
         Anti-Tuberculoso de Beja. 
         Foi presidente da Câmara Municipal e do Grémio da Lavoura de Beja, assim
         como deputado na VI Legislatura da Assembleia Nacional pelo círculo eleitoral
         de Beja.
         Casou duas vezes.
         As primeiras núpcias foram celebradas em 1920 com D. MARIA DO CARMO
         PALMA BRANCO (1896-1929), nascida a 23-VII-1896 na freguesia de Santa Maria,
         em Beja, e falecida a 13-VII-1929, da qual teve quatro filhos. Era filha de Manuel 
         Guerreiro Costa Branco e de sua mulher D. Bárbara Joaquina do Carmo Palma.
         As segundas núpcias, de ambos, foram com D. MARIA DO CARMO DE CASTRO
         E BRITO DE ALMEIDA (1898-1960), nascida a 23-VII-1896 na freguesia de São
         João Baptista, em Beja, falecida a 11-VII-1960, da qual teve dois filhos. Era filha de Sebastião José de
         Carvalho de Almeida Júnior, notário em Beja, e de sua mulher D. Mariana Pereira de Castro e Brito
         (1865-1952), a qual foi casada em primeiras núpcias com Nunes Ribeiro, de quem teve geração.
         Filhos do 1.º casamento:
13.    D. MARIA MANUELA PALMA BRANCO TRIGUEIROS SAMPAIO (1921-1987), nasceu a 31-III-1921 na
         freguesia de Santa Maria da Feira, em Beja. Faleceu a 31-III-1987 em Santo Amaro de Oeiras.
         Casou a 8-IX-1951 em Lisboa com ARCÍDRES CORREIA E ALBERTY (n. 1913), o qual nasceu a 23-XI-1913 na freguesia de São João Baptista em Abrantes. Professor do ensino oficial.
         Tiveram:
14.   D. MARIA DO CARMO SAMPAIO CORREIA E ALBERTY (n. 1952), nasceu a 23-VI-1952 na freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa. Diplomada em Terapia Ocupacional pela Escola Superior de Saúde do Alcoitão.
Casou duas vezes.
          As primeiras núpcias foram a 9-VII-1973 com WOLFGANG DIOGO GNAD (n. 1948), nascido a 28-III-1948 na Alemanha, onde foi residir em Erlangen, do qual se divorciou em 1985.
          As segundas núpcias foram a 29-III-1986 com RUI JORGE ALVES VIEIRA (n. 1952), nascido a 9-III-1952 em Águeda.
          Filhos do 1.º casamento:
15.  CRISTIAN MIGUEL GNAD (n. 1974), nascido a 2-VI-1974 em Erlagen, Alemanha. Diplomado em Fotografia e Fotojornalismo.
       Casou a 14-III-2004 com D. YANNET MARQUES FERREIRA (n. 1975), nascida a 28-III-1975 na Venezuela.
Filhos do 2.º casamento:
15.    LUÍS MANUEL ALBERTY VIEIRA (n. 1987), nasceu a 3-X-1987.
15.    ANA SOFIA ALBERTY VIEIRA (n. 1988), nasceu a 29-X-1988.
14.    JOSÉ MANUEL SAMPAIO CORREIA E ALBERTY (n. 1956), nasceu a 1-VI-1956 em Lisboa. Doutorado em Física pela Universidade de Niels Bohr de Copenhaga, é professor catedrático na Universidade de Genebra, na Suíça.
          Casou com D. SABINE JOSEPH, natural de França, enfermeira de Geriatria em Genebra.
          Tiveram:
15.     D. JEANNE joseph alberty (n. 1995), nasceu a 9-VII-1995 em Genebra, Suíça.
15.   pAul leonardO JOSEPH ALBERTY (n. 1997), nasceu a 27-III-1997 em Genebra, Suíça.
13.     MANUEL PALMA BRANCO TRIGUEIROS SAMPAIO (1924-1957), que segue abaixo.
13.    JOSÉ MANUEL PALMA BRANCO TRIGUEIROS SAMPAIO, que faleceu com três anos de idade.
13.   JORGE MANUEL PALMA BRANCO TRIGUEIROS SAMPAIO, que faleceu com poucos meses de idade.
Filhos do 2.º Casamento:
13.    RUI MANUEL DE ALMEIDA TRIGUEIROS SAMPAIO (n. 1934), nasceu a 1-IV-1934 na freguesia de São João Baptista, em Beja. Coronel da Arma de Cavalaria, cumpriu quatro comissões de serviço na Guerra do Ultramar: em Angola (1960-1963 e 1966-1968), em Moçambique (1963-1965), e na Guiné (1971-1973). Obteve inúmeras condecorações e o grau de cavaleiro da Ordem de Avis.
        Casou a 19-IX-1959 na Sé de Lisboa com D. MARIA HENRIQUETA MOREIRA DE MIRA (n. 1934), nascida a 14-II-1934.
        Sua mulher, irmã de sua cunhada que vai acima, era filha de Felício Ferro de Mira, proprietário na freguesia de Beringel, concelho de Beja, e de sua mulher D. Maria Henriqueta Moreira de Mira.
          Tiveram:
14.    D. MARIA LEONOR MIRA TRIGUEIROS SAMPAIO (n. 1960), nasceu a 13-VI-1960 na freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa. Licenciada em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa, desempenhou funções de técnica superior jurista no Supremo Tribunal Administrativo, assim como na Provedoria da Justiça.
          Casou a 16-VI-1984 em Sintra com ANTÓNIO MANUEL DE CARVALHO FERREIRA VITORINO (n. 1957), nascido a 12-I-1957, licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa, que foi Ministro da Defesa Nacional (1995-1997) e Comissário da União Europeia, entre muitos outros cargos de destaque  ao serviço da causa pública. Divorciados em 1991.
          Tiveram:
15.    PEDRO TRIGUEIROS SAMPAIO FERREIRA VITORINO (n. 1985), nascido a 22-VI-1985.
14.    MANUEL MIRA TRIGUEIROS SAMPAIO (n. 1961), nasceu a 29-IX-1961 na freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa. Licenciado em História pela Universidade Moderna de Lisboa. Técnico superior do Instituto de Reinserção Social do Ministério da Justiça.
14.    D. MARIA HELENA MIRA TRIGUEIROS SAMPAIO (n. 1962), nasceu a 25-X-1962 na freguesia de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa. Diplomada em Enfermagem pela Escola Superior de Enfermagem Artur Ravara, é enfermeira-chefe do Hospital Distrital de Santiago do Cacém.
      Casou em primeiras núpcias a 16-III-1985 com VÍTOR MARQUES MENDES, enfermeiro diplomado, do qual se divorciou no ano de 2000.
          Casou em segundas núpcias com PAUL ARTHUR FOREID (n. 1962), nascido a 7-IX-1962
nos Estados Unidos da América.
Filhos do 1.º casamento:
15.   RUI MANUEL TRIGUEIROS SAMPAIO MARQUES MENDES (n.1986), nasceu a 19-III-1986 na freguesia de São Jorge de Arroios, em Lisboa.
15.     D. INÊS TRIGUEIROS SAMPAIO MARQUES MENDES (n. 1994), nasceu a 2-III-1994, em São Jorge de Arroios, Lisboa.
Filhos do 2.º casamento:
15.    D. ANA MARGARIDA TRIGUEIROS SAMPAIO FOREID (n. 2002), nasceu a 19-VI-2002 na freguesia de Santa Maria Maior, em Beja.
14.    alberto MANUEL MIRA TRIGUEIROS SAMPAIO (n. 1965), nasceu a 2-IX-1965 em Nampula, Moçambique. Licenciado em Medicina Veterinária pela Escola de Medicina Veterinária de Lisboa, exerce a sua actividade profissional no Alentejo.
14.    MARIA DO CARMO MIRA TRIGUEIROS SAMPAIO (n. 1973), nasceu a 29-IX-1973 na freguesia de São Tiago, em Beja. Licenciado em Gestão pela Universidade Autónoma de Lisboa, é pós-graduada em Mercados e Activos Financeiros pelo ISCTE – Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.
13.    ALBERTO MANUEL DE ALMEIDA TRIGUEIROS SAMPAIO (n. 1935), nasceu na freguesia de São João Baptista, em Beja. Licenciado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade Clássica de Lisboa, especializou-se em Ginecologia e Obstetrícia. Exerce a sua actividade nos hospitais civis de Lisboa, nos quais atingiu a categoria de Chefe de Serviços. Desempenhou as funções de Director Clínico e Director do Hospital D. Estefânia em Lisboa.
          Casou a 3-I-1961 com D. MARIA DOS ANJOS SEQUEIRA FERNANDES (1935-1996), nascida a 5-XI-1935 em Mértola, e falecida a 1-X-1996 em Lisboa. Licenciada em Germânicas pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa.
          Tiveram:
14.   D. TERESA MARIA FERNANDES TRIGUEIROS SAMPAIO (n. 1961), nasceu a 5-XII-1961 na freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa. Licenciada em Medicina, pela Faculdade de Medicina da Universidade Clássica de Lisboa, especializou-se em Anestesiologia e é assistente no Hospital São Francisco Xavier.
       Casou a 21-V-1987 em Lisboa com PEDRO JOSÉ FARTO E ABREU (n. 1958), nascido na freguesia de São Cristóvão e São Lourenço, em Lisboa. Licenciado em Medicina, especialista em Anestesiologia, é assistente no Hospital São Francisco Xavier.
          Divorciados em 1999.
          Tiveram:
15.    FRANCISCO TRIGUEIROS SAMPAIO FARTO E ABREU (n. 1989), nasceu a 9-I-1989 na freguesia de São Jorge de Arroios, em Lisboa.
15.    JOÃO TRIGUEIROS SAMPAIO FARTO E ABREU (n. 1991), nasceu a 13-III-1991 em São Jorge de Arroios, Lisboa.
15.     mariana TRIGUEIROS SAMPAIO FARTO E ABREU (n. 1993), nasceu a 29-X-1993 em São Jorge de Arroios, Lisboa.
14.   RUI MANUEL FERNANDES TRIGUEIROS SAMPAIO (n. 1964), nasceu a 12-IX-1964 em Luanda, Angola. Licenciado em Geografia e Planeamento Regional, pós-graduado em Ciências da Educação, é professor do ensino oficial.
        Casou com D. ALEXANDRA MARIA TAVARES PEREIRA (n. 1967), nascida a 19-VI-1967 em São Sebastião da Pedreira, Lisboa. Professora do ensino oficial.
          Tiveram:
15.    GONÇALO TAVARES PEREIRA TRIGUEIROS SAMPAIO (n. 2002), nasceu a 19-IV-2002 na freguesia de Santa Maria dos Olivais, em Lisboa.

13.    MANUEL PALMA BRANCO TRIGUEIROS SAMPAIO (1924-1957), nasceu a 6-I-1924 na freguesia de Santa Maria da Feira, em Beja. Faleceu a 7-IV-1957 em Lisboa, vítima de uma queda desastrosa. Proprietário e funcionário do Banco Nacional Ultramarino em Beja.
       Casou a 20-VII-1956 com D. MARIA BENEDITA MOREIRA DE MIRA (1932-1993),  nascida a 9-IX-1932, e falecida a 11-II-1993, filha de Felício Ferro de Mira, proprietário na freguesia de Beringel, concelho de Beja, e de sua mulher D. Maria Henriqueta Cardoso Moreira, proprietários no Baixo Alentejo.
           Tiveram:
14.   D. MARIA DA CONCEIÇÃO MIRA TRIGUEIROS SAMPAIO (n. 1957), que segue.

14.    D. MARIA DA CONCEIÇÃO MIRA TRIGUEIROS SAMPAIO (n. 1957), nasceu a 23-III-1957 na freguesia de Santa Maria da Feira, em Beja. Licenciada em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa. Professora do ensino oficial.
         Casou a 9-III-1994, em Lisboa, com LUCIANO BATALHA DOS SANTOS (n. 1950), nascido a 23-IV-1950 em Mafra. Licenciado em Matemática e professor do ensino oficial.
          Tiveram:
15.    MANUEL MARIA TRIGUEIROS SAMPAIO BATALHA DOS SANTOS (n. 1994), nasceu a 2-III-1995 na freguesia de São Jorge de Arroios, em Lisboa.


__________

Notas:

[1]   ANTT, Cartório da Nobreza, Livro I, fl. 63 v.
As armas dos PEREIRAS são: Em campo vermelho, com uma cruz florenciada e vazia. Timbre: uma cruz de vermelho, florenciada e vazia, ladeada de asas de ouro estendidas.
       As armas dos REGOS, são: em campo verde, com uma banda ondada e aguada de sua cor, carregada de três vieiras de ouro. Timbre: uma vieira do escudo, entre duas plumas de verde, picadas de ouro.         
[2]  O Solar dos Goulões, também é conhecido por Solar Ulisses Pardal por ter posteriormente pertencido a esta família. Na sua configuração actual parece datar do início do séc. XVIII, mas, as suas caves, com possantes arcos de volta inteira, revelam uma edificação bastante anterior à construção existente. Têm anexa uma capela fundada na primeira metade do século XVIII, que já foi conhecida por diversos nomes, a saber Capela de Nossa Senhora da Piedade, do Senhor das Chagas (devido a uma imagem religiosa que sangrou milagrosamente por diversas vezes em 1722), e actualmente como Capela de São Brás
[3]   A Casa do Cimo de Vila, cuja capela data de 1748, é actualmente conhecida por Solar dos Condes de Prime, os quais por um casamento com esta família foram sucessores dos seus fundadores.
[4]    ANTT, Registo Geral de Mercês, D. Pedro V, Liv.14, fl.116v
[5]    Na rua de São João da Praça, n.º 27, 3.º.