Trigueiros Sampaio / Ottolini Castelo Branco / Bandeira da Palma / Coentro (Lisboa, 1910)


13.    MÁRIO CASTELO BRANCO (1910-1982) era um dos sete filhos de Vasco António Trigueiros Sampaio Castelo Branco (1880-1958) e de D. Ana Luísa Catarina Chaves (1880-1955); neto paterno de António Lopo Corte-Real Castelo Branco, casado nas primeiras núpcias de D. Amélia Palmira Soares e Sousa Trigueiros Martel Sampaio (1863-1946). 

Escultor Rui Roque Gameiro
(1907-1935)
        Mário Castelo Branco era irmão de D. MARIA HELENA CASTELO
        BRANCO (1908-1935) que nasceu em 1908 em Inharuca, Moçambique.            Casou a 27-V-1933 com o destacado escultor modernista RUI ROQUE
        GAMEIRO (1907-1935), nascido a 27-II-1907 na Venteira, Amadora, filho
        do notável pintor aguarelista Alfredo Roque Gameiro (1864-1935) e de
        sua mulher D. Maria da Assunção de Carvalho Forte.
        Ambos faleceram  prematuramente a 18-VIII-1935, sem geração, num
        trágico acidente de viação quando regressavam a casa num domingo
        de Agosto, ao cair do dia, depois de uma tarde passada na casa de
         familiares junto a Iguaria, Colares, Sintra.
        Este artista faleceu aos «vinte e oito anos, quando começava com segu-
        rança a percorrer o caminho da vida e a longa e tortuosa estrada que
        conduz os homens vulgares à superioridade dos invulgares, na posse
        heróica da palavra “génio”», segundo um seu biógrafo.
        Desta funesta ocorrência que ceifou a vida deste prometedor escultor e
        de sua mulher, ficou-nos, á beira da estrada, um pequeno monumento evocativo desta tragédia na
        estrada de Sintra/Lisboa (sob a actual IC19) – um choque frontal da sua moto com um automóvel,
        numa curva traiçoeira.
Sob a IC19


«A Maria Helena e Rui Roque Gameiro
 que em 8 de Agosto de 1935 a morte
 aqui uniu p.ª sempre»













Casou a 21-XI-1936, na Amadora, com D. ANA MARIA ROQUE GAMEIRO OTTOLINI (n. 1912), nascida a 25-XI-1912.
Sua mulher era filha Jorge Gomes Ottolini (1889-1955) e de D. Raquel Roque Gameiro (1889-1970), aguarelista talentosa[1]; neta paterna de Manuel da Veiga Ottolini (1868-1917)[2], e de D. Carolina Augusta Gomes (1867-1926); neta materna do pintor Alfredo Roque Gameiro (1864-1935), e de D. Maria da Assunção de Carvalho Forte.
Alfredo Roque Gameiro
(1864-1935), auto-retrato.


Amadora, Ventosa,
Casa Roque Gameiro.


Tiveram:
14.    D. HELENA MARIA OTTOLINI CASTELO BRANCO (1937-1994) que nasceu a 10-IX-1937 na fregue-
sia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa, cidade onde faleceu a 8-VIII-1994.
Casou a 8-VII-1961 com MANUEL JORGE DE SOUSA DIAS COENTRO (n. 1936), nascido a 10-VII-
-1936.
         Tiveram:
15.    MANUEL VICENTE CASTELO BRANCO COENTRO (n. 1963), que nasceu a 10-IV-1963 em São Sebastião da Pedreira, Lisboa. Trabalha na indústria cinematográfica. Casou a 27-XII-1988 com D. ALEXANDRA BANDEIRA (n. 1978), nascida a 24-VI-1978 em São Jorge de Arroios, Lisboa.
Tiveram.
16.    MANUEL MARIA VARELA CASTELO BRANCO COENTRO (n. 1995), nascido a 24-I-1995 na freguesia de São Jorge de Arroios, em Lisboa. Casou com D. ANDREIA ALEXANDRA LOPES BANDEIRA (n. 1978), nascida 24-VI-1978.
16.     HELENA MARIA COENTRO (n. 2001), nascida a 21-VII-2001 na freguesia de S. Jorge de Arroios, em Lisboa.
16.   SALVADOR MARIA COENTRO (n. 2004), nascida a 12-II-2004 na freguesia de São Jorge de Arroios, em Lisboa.,
15.     D. ANA LUÍSA CASTELO BRANCO COENTRO (n. 1964), nasceu a 19-XII-1964. Casou com   PEDRO MIGUEL QUINTINO FRANCO (n. 1969), nascido a 23-V-1969.
           Tiveram:
16.     D. FRANCISCA MARIA COENTRO SILVA FRANCO (n. 2002), nasceu a 30-V-2002.
14.    D. VANDA OTTOLINI CASTELO BRANCO (n. 1940), que nasceu a 20-II-1940 na freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa.
Casou em primeiras núpcias com ANTÓNIO PEDRO DA CUNHA DA SILVEIRA MACHADO (1941-
-2003), nascido a 13-II-1941, e falecido a 10-VIII-2003, do qual teve geração.
      Casou em segundas núpcias a 7-XII-1978 com JOSÉ MANUEL MACEDO CARTAXO (n. 1933), nascido a 3-I-1933, do qual não teve geração.
          Filhos do 1.º casamento:
15.   PEDRO CASTELO BRANCO DA SILVEIRA MACHADO (n. 1965), nasceu a 23-II-1965 na freguesia de Arroios, em Lisboa. Cursou o IADE e trabalha na área da Ilustração.
15.   D. RITA CASTELO BRANCO DA SILVEIRA MACHADO (n. 1967), nasceu a 3-IX-1967 na freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa.
         Casou a 7-III-1992 em Lisboa com JOSÉ ANTÓNIO GIL FERREIRA FERNANDES (n. 1957), nascido a 6-VI-1957 na freguesia de São Domingos de Benfica, em Lisboa. Licenciado em Economia.
Tiveram:
16.     JOSÉ MARIA SILVEIRA MACHADO GIL FERNANDES (n. 1993), nascido a 19-XII-1993.
16.     LOURENÇO SILVEIRA MACHADO GIL FERNANDES (n. 1997), nascido a 14-II-1997.
16.     DUARTE SILVEIRA MACHADO (n. 2000), nasceu a 10-X-2000.
15.     D. MARINA CASTELO BRANCO DA SILVEIRA MACHADO (n. 1969), que nasceu a 25-XI-1969 na freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa. Bacharel em Educação Pré-Escolar.
      Casou a 26-XI-1994 com JOÃO PAULO DA CUNHA RENDEIRO CHUMBINHO (n. 1968), nascido a 3-I-1968. Licenciado em Direito.
Tiveram:
16.     JOÃO MARIA SILVEIRA MACHADO CHUMBINHO (n. 1996), que nasceu a ?-VIII-1996.
16.     D. LUÍSA SILVEIRA MACHADO CHUMBINHO (n. 1999), que nasceu a 22-VI-1999.
          14.     RUI OTTOLINI CASTELO BRANCO (n. 1942), que segue.


14.     RUI OTTOLINI CASTELO BRANCO (n. 1942), que nasceu a 12-VI-1942 na freguesia de São Sebastião da
          Pedreira, em Lisboa. Licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa. É advogado e pintor
          amador.
          Casou a 4-II-1967 em Lisboa com D. MARIA HELENA GARCÊS BANDEIRA DA PALMA (n. 1947), nasci-
da a 12-II-1947 em São Sebastião da Pedreira, em Lisboa.
Tiveram:
15.     LUÍS BANDEIRA DA PALMA CASTELO BRANCO (n. 1961), que segue abaixo.
15.     D. MARIA JOÃO BANDEIRA DA PALMA CASTELO BRANCO (n. 1969), que nasceu a 7-XII-1969 em
          Lisboa. Licenciada em Direito pela Universidade Lusíada de Lisboa.
          Casou com CARLOS MIGUEL CASCAIS DOS SANTOS CARDOSO (n. 1968), nascido a
          31-VIII-1968.
          Tiveram:
          16.     MANUEL CASTELO BRANCO CARDOSO (n. 1998), nascido a 14-I-1998.
          16.     JOÃO CASTELO BRANCO CARDOSO (n. 2000), nascido a 9-XII-2000.
          15.      D. ANA BANDEIRA DA PALMA CASTELO BRANCO (n. 1981), nascido a 31-VII-1981.
          15.      MANUEL BANDEIRA DA PALMA CASTELO BRANCO, falecido com três anos de idade.

15.     LUÍS BANDEIRA DA PALMA CASTELO BRANCO (n. 1961), que nasceu a 1-V-1961.
          Casou a 17-IV-1999 com D. ANA PAULA FAGULHA ALMEIDA (n. 1963), nascida a 6-VII-1963.
          Tiveram:
          16.     VASCO ALMEIDA CASTELO BRANCO (n. 1999), nascido a 19-VI-1999.
          16.     CATARINA ALMEIDA CASTELO BRANCO (n. 2002), nascido a 9-XII-2002.

___________

Notas:

[1]    RAQUEL ROQUE GAMEIRO (1889-1970) obteve a 1.ª medalha em aguarela na Sociedade Nacional de Belas-Artes em 1929 e posteriormente alcançou a medalha de honra. Está representada no Museu Nacional de Arte Contemporânea com algumas aguarelas, e bem assim no seu congénere de Madrid. Dela nos ficou um «Auto-retrato familiar, com as filhas Ana, Manuela e Guida», feito na praia da Foz do Arelho em 1916 (aguarela, 26 x 36 cm)..
[2]     MANUEL DA VEIGA OTTOLINI (1868-1917) era filho de MANUEL SARMENTO OTTOLINI (1840-1898), 1.º Conde de Ottolini, fidalgo cavaleiro da Casa Real, licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, administrador e governador do Banco Nacional Ultramarino, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, membro Substituto do Conselho de Administração da Caixa Geral de Crédito Predial ou da Companhia Geral do Crédito Predial Português.

Trigueiros de Aragão / Bouhon Neves / Petrucci Cruz Neves (Fundão, Covilhã, 1870)


Idanha-a-Nova, Solar que foi do 1.º Conde de Idanha-a-Nova.

10. ANTÓNIO TRIGUEIROS OSÓRIO DE ARAGÃO MARTEL (f. 1931) era filho de Jerónimo Trigueiros de
           Aragão Martel e Costa (1825-1900), 1.º Conde de Idanha-a-Nova, e de sua mulher D. Maria Isabel Osório
           de Sousa Preto Macedo Forjaz Pereira de Gusmão (1834-1878. Nasceu no Fundão, onde viria a falecer
           a 16-VII-1931.
Casou com D. MARIA CARLOTA DE SOUSA VAHIA (1902-1935), nascida em Lamego, e falecida a 24-IX-
           -1935 na freguesia de Aldeia de Joanes, concelho do Fundão, filha de António Correia Pinto de Figuei-
           redo, e de sua mulher D. Isabel Emília de Sousa Vahia.
Tiveram:
           11. D. MARIA EMÍLIA VAHIA TRIGUEIROS OSÓRIO DE ARAGÃO MARTEL (1902-1984), que segue.

11. D. MARIA EMÍLIA VAHIA TRIGUEIROS OSÓRIO DE ARAGÃO MARTEL (1902-1984) nasceu a 22-X-1902
           no Fundão, e faleceu a 19-III-1984 na freguesia de S. João de Brito, em Lisboa. Casou a 14-II-1924 em
           Aldeia de Joanes, Fundão, com FERNANDO HENRIQUE PEREIRA DA CRUZ (1900-1977), nascido a 24-
           -III-1900 em Lisboa, cidade onde veio a faleceu a 27-VII-1977 na freguesia de S. João de Brito, filho de
           Francisco Henriques da Cruz e de D. Leonor Raquel Pereira, nascida em Lisboa. 
Residiram na freguesia de São Pedro da Covilhã.
           Tiveram
           12. FERNANDO ANTÓNIO VAHIA TRIGUEIROS CRUZ (1936-2001), que nasceu a 1-IV-1936 em Coim-
                      bra, foi funcionário do Banco de Portugal, residente na Parede. Faleceu a 28-XI-2001 em Lisboa.
                      Solteiro,  sem geração.
           12. D. MARIA TERESA VAHIA TRIGUEIROS DE ARAGÃO MARTEL CRUZ (n. 1925), que segue.

12. D. MARIA TERESA VAHIA TRIGUEIROS DE ARAGÃO MARTEL CRUZ (n. 1925), nascida a 8-XI-1925 no
           Fundão. 
Casou a 10-VII-1948 na freguesia de N. Sra. de Fátima, na Covilhã, com SILVESTRE AIRES BOUHON
           NEVES (1925-2003), diplomado Têxtil pela E.I.C.M., o qual nasceu a 5-IV-1925 na freguesia de N. Sra. da
           Conceição, na Covilhã, e faleceu a 9-VIII-2003 em Portimão quando aí veraneava. Era filho de Silvestre
           Aires Neves (f. 1926), natural da Covilhã, e de D. Emma Bouhon (1900-1989) nascida a 11-IV-1900 na
           Covilhã onde residiu.
Covilhã, Casa Cruz Bouhon Neves,
Largo 5 de Outubro.
                     D. Emma Bouhon (1900-1989) era filha legitimada das primei-
                     ras núpcias de José Bouhon (1879-1921), nascido a 12-VI-1879
                     na freguesia de N. Sra. da Conceição na Covilhã onde foi bapti-
                     zado a 4-VIII-1879, apadrinhado por José Maria [Veiga] da Silva
                     Campos Melo (1842-1890) – filho do comendador homónimo
                     que foi um dos maiores industriais da Covilhã –, e de sua mu-
                     lher D. Henriette Lecloux (1871?-1903), doméstica, natural da
                     freguesia de Saint Fiacre de Dison, distrito de Verviers, provín-
                     cia de Liège, na Bélgica, os quais casaram a 17-II-1901 na Igre-
                     ja de N. Sra. da Conceição da Covilhã, apó o nascimento de sua
                     filha Emma; bisneta paterna de Camile Antoine Bernard Hubert
                     Joseph Bouhon (filho de Humberto José Bouhon e de sua mu-
                     lher D. Therese Herman), tintureiro, natural de Verviers, na
                     Bélgica,  e de D. Marie Joane Libe (filha de Gerarde Libe e de
                     Josephine Piette), doméstica, natural de Dison, Bélgica, casados em Verviers, na Bélgica, mora-
                     dores na Covilhã; e bisneta materna de Michel Joseph Lecloux, capitalista, e de D. Nery Margari-
                     da Henriette, doméstica, ambos naturais de Dison, Bélgica.
           Tiveram:
           13. ANTÓNIO MARIA CRUZ E NEVES (n. 1949) nasceu a 17-IX-1949 na freguesia N. Sra. da Concei-
                      ção, na Covilhã. Licenciado em Engeharia Mecânica pelo I.S.T. de Lisboa, é director regional dos
                      Transportes Terrestres da Madeira.
                      Casou a 4-01-1975 na freguesia de São Pedro da cidade do Funchal, na Ilha da Madeira, com
                      D. MARIA FRANCELINA TEIXEIRA MELIM (n. 1950), licenciada em Farmácia pela Faculdade de
                      Farmácia de Lisboa, filha do coronel Eleutério Valeriano Melim. Residentes no Funchal, Madeira.
                      Sem geração.
Fernando Manuel Cruz e Neves
(1952-2011)
           13. FERNANDO MANUEL CRUZ E NEVES (1952-2011) nasceu na fregue-
                      sia de Santa Maria, na Covilhã, o qual veio a falecer a 11-VIII-2011.
                      Licenciado em Economia pelo I.S.C.E.F. de Lisboa.
                      Casou a 15-XI-1975 em Queluz com D. MARIA DO CARMO CAMPOS
                      TEIXEIRA (n. 1953), nascida a 3-III-1953 na freguesia  de N. Sra. da
                      Conceição, na Covilhã, licenciada em Filologia Germânica pela Fa-
                      culdade de Letras de Lisboa, a qual era filha de Raul Nunes Teixeira
                      (1911-1992), nascido a 27-V-1911, na freguesia de Teixoso, no conce-
                      lho da Covilhã, e de D. Isilda Esteves Campos (n. 1913), nascida a
                      6-III-1913 na freguesia de Caria, concelho de Belmonte. Residentes
                      na Covilhã.
                      Tiveram:
                      14. BRUNO GONÇALO TEIXEIRA NEVES (n. 1977), nascido a
                                 21-IX-1977 em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, no
Maria Inês Teixeira Neves
 (n. 1955)
                                 Brasil. Engenheiro Civil, licenciado pelo Instituto Superior
                                 Técnico de Lisboa. Casou em 2009.
                      14. JOÃO PEDRO TEIXEIRA NEVES (n. 1980), nascido a 2-XII-1980
                                 na freguesia de N. Sra. da Conceição, na Covilhã. Licenciado
                                 em Economia pela Universidade da Beira Interior.
                      14. MARIA INÊS TEIXEIRA NEVES (n. 1988), nascida a 5-IV-1988,
                                 na freguesia de N. Sra. da Conceição, na Covilhã. Licenciada e
                                 Mestre em Ciências da Arquitectura pela Universidade Lusíada
                                 de Lisboa em Outubro de 2015.
           13. RUI CARLOS CRUZ E NEVES (n. 1955) nascido a 11-II-1955 na fregue-
                      sia de Santa Maria, na Covilhã. Licenciada em Engenharia Mecânica
                      pelo Isntituto Superior Técnico. Residente no Funchal.
                      Casou a 17-II-1982 na Sé da cidade da Guarda com D. MARIA INÊS
                      MESQUITA NUNES PETRUCCI (n. 1960), nascida a 5-I-1960 na fregue-
Rui Carlos Cruz e Neves
(n. 1955)
                      sia de São Pedro, na Covilhã, bacharel em Secretariado pelo I.S.L.A.;
                      filha de Clemente Alfredo Costa Espinho Petrucci (n. 1923), nascido a
                      26-V-1923 na Covilhã, casado com D. Maria Otília Mesquita Nunes
                      (n. 1926), nascida em 26-I-1926 na Covilhã. Divorciados em 1998.
                      Tiveram:
                      14.     MIGUEL PETRUCCI CRUZ NEVES (n. 1984), nascido a 8-VIII-1894
                                na freguesia de São Pedro, na Covilhã.
                      14.     MARTA PETRUCCI CRUZ NEVES (n. 1989), nascida a 28-IV-1989
                                na freguesia de São Pedro, na Covilhã.
                      14. SARA PETRUCCI CRUZ NEVES (n. 2991), nascido a 26-III-1991,
                                na freguesia de São Pedro, na Covilhã.
           13. NUNO MIGUEL TRIGUEIROS CRUZ BOUHON NEVES (n. 1963), nascido
                      a 6-XI-1963 na freguesia de São Pedro, na Covilhã.
                      MBA Comercial pela Sophia Universiti – Naganuma School, Tóquio,
                      Japão. Director comercial têxtil. Residente na Covilhã. Solteiro, sem geração.

Nuno Miguel Trigueiros
Cruz Bouhon Neves
(n. 1963).
Sara Petrucci Cruz Neves
(n. 1991).









Trigueiros (Flores, Açores, Séc. XVI)








Por Frei Diogo das Chagas (1584?-1661?), frade franciscano e historiador açoriano que inventariou as famílias colonizadoras daquele arquipélago do Atlântico, sabemos da existência dos Trigueiros na Ilha das Flores, durante o século XVI. 
Como indiciam as relações de parentesco, descendiam dos primeiros Trigueiros de Torres Vedras, pois, como eles, também andavam ligados aos Furtado de Mendonça e aos Mendes de Vasconcelos.


O primeiro destes foi:

 1.      BRÁS TRIGUEIROS que, no dizer de Frei Diogo das Chagas (1584?-1661?), era natural do reino” e  foi
           "homem muito principal”.
          Casou com D. FRANCISCA MENDES DE VASCONCELOS, a qual era natural da cidade da Praia, na Ilha
          Terceira, Açores, 3.ª filha de Ascênsio Mendes de Vasconcelos[1].
          Tiveram:
          2.      PEDRO TRIGUEIROS VASCONCELOS, que segue.

2.       PEDRO TRIGUEIROS VASCONCELOScapitão.
          Casou com D. APOLÓNIA FURTADO DE MENDONÇA, filha de Tomé Furtado de Mendonça e de sua mu-
          lher de D. Branca Gomes[2].


Da mesma família, ainda ficamos a conhecer a existência de:

1.       D. MARIA TRIGUEIROS. Casou com MANUEL DE ALMEIDA, da freguesia de Santa Cruz das Flores, nos
          Açores[3].
          Filho:
          2.      BRÁS TRIGUEIROS2.º deste nome, que segue.

2.       BRÁS TRIGUEIROS, 2.º deste nome. 
          Casou com D. MARIANA DE FRAGA, filha de Antão de Mendonça e de sua mulher D. Izenda de Fraga,
          da freguesia de N. Sra. do Pilar dos Cedros, concelho de Santa Cruz da Flores, nos Açores[4].
          Cedros foi elevada a paróquia a 9-VII-1693, sendo o seu primeiro pároco Domingos Furtado Mendonça,
          hipotéticol parente dos anteriores.
          Filhos:
Ilha das Flores, Igreja de
São Caetano da Lomba.
          3.      MANUEL DE MENDONÇA TRIGUEIROS (c. 1741), eclesiástico, o qual fez
                   Habilitação de Genere a 9-VI-1741[5].
                   Dotou o seu irmão António José Furtado Trigueiros (c. 1755), por escri-
                   tura de 16-I-1755.
          3.      ANTÓNIO JOSÉ FURTADO TRIGUEIROS (c. 1755), também eclesiástico
                   como seu irmão, veio a ser reitor de São Caetano da Lomba, freguesia
                   da costa oeste-sueste da ilha das Flores.
                   Foi dotado por seu irmão Manuel de Mendonça Trigueiros (c. 1741) numa
                   escritura lavrada a 16-I-1755[6].
          3.      D. ROSA JUSEFINA PORCIÚNCULA. Casou com o capitão ANTÓNIO DE
                   FREITAS RAMOS, filho de João Rodrigues Ramos e de sua mulher D.
                   Susana Pimentel[7].
                   Filho:
                   4.      FRANCISCO DE MENDONÇA RAMOS (c. 1791)natural da fregue-
                            sia de Santa Cruz, ilha das Flores, nos Açores.
                            Foi dotado por seus tios maternos, os padres Manuel de Mendonça Trigueiros (c. 1741) e
                            António José Furtado Trigueiros (c. 1755), os quais para esse efeito fizeram uma escritura
                            conjunta a 3-VI-1791[8].


          E ainda:

1.       ANTÓNIO FURTADO TRIGUEIROS (c. 1733)[9], um dos vários homónimos que houve nesta família.
Casou com D. FRANCISCA DOS SANTOSfilha de D. Maria Rodrigues (irmã de Francisco Coelho). 
Sabemos que estes compraram bens ao Capitão António Rodrigues Furtado por escritura datada de 8-IX-1733, e com eles dotaram GASPAR FURTADO[10].
Filho:
2.       ANTÓNIO FURTADO TRIGUEIROS (c. 1753), homónimo de seu pai, que segue.

2.     ANTÓNIO FURTADO TRIGUEIROS (c. 1758). Casou com sua prima D. LUZIA DE JESUSfilha de José Lourenço, neta de Luzia Rodrigues, e bisneta de Francisco Coelho.
Para casarem obtiveram dispensa matrimonial de 3º e 4º grau de consanguinidade a 23-VII-1758, e residiram na freguesia das Lajes das Flores, na ilha das Flores, nos Açores.
O parentesco deste casal deve-se ao facto de Maria Rodrigues (avó do nubente António), ser irmão de Francisco Coelho (bisavó da nubente Luzia).
Isto é, de Maria Rodrigues nasceu Francisca dos Santos, a qual foi mãe de ANTÓNIO; do irmão Francisco Coelho nasceu Luzia Rodrigues, e desta nasceu José Lourenço que foi pai de LUZIA, segundo consta da respectiva dispensa matrimonial[11].
          
_______

Notas:

[1]    CHAGAS, Diogo das, Espelho Cristalino em Jardim de Várias Flores, Manuscrito da Bilioteca de Ponta Delgada (editado na Col. «Fontes para a História dos Açores», Ponta Delgada, SREC, 1987).
[2]    Diogo das Chagas, op. cit., p. 554. 
[3]    CAMPOS, Filipe Pinheiro de, Índices do Cartório da Mitra de Angra: Ilha das Flores«Atlântida», Instituto Açoriano de Cultura, Angra do Heroísmo, Vol. LV, 2010, p. 130. Habilitação de Genere de Manuel de Mendonça, seu neto.
[4]    Ibidem, pp. 120, 122, 130. –  A Habilitação de Genere junto do Tribunal Eclesiástico foi um instrumento oficial de inquirição de pureza de sangue através de um inquérito e respectiva sentença, necessária a quem pretendesse habilitar-se às ordens e aos cargos eclesiásticos, ou às carreiras administrativos. 
[5]    Ibidem, p. 130.
[6]    Ibidem, p. 120.
[7]    Ibidem, p. 122.  
[8]    Loc. cit.
[9]     Não confundir com ANTÓNIO JOSÉ FURTADO TRIGUEIROS (c. 1755), eclesiástico que veio a ser reitor de São Caetano da Lomba.
[10]   CAMPOS, Filipe Pinheiro de, op. cit., pp. 123, 132.
[11]   Ibidem, Filipe Pinheiro de, op. cit., p. 132.

Pesquisar neste blogue