2014-05-24

Morgado dos Semedo e Trigueiros (Torres Vedras, 1545)

Geraldo Giraldes “o Sem Pavor “,
ou "Sem-Medo" (Semedo).

       A família SEMEDO já existiam no início do século XVI. Segundo a tradição, este nome é na sua origem uma corruptela de Sem-Medo, tirada de algum feito de guerra cometido em território português do continente, ou de além-mar, onde esta família prestou valorosos serviços fazendo jus à sua proverbial bravura. 
Semedo (I)
Semedo (II)
         
    Eram gente abastada – tanto em bens materiais como em coragem –, tendo, muitos deles, pago com a própria vida a sua galhardia na defesa das fortalezas e fronteiras portuguesas em África e no Oriente.

   Desconhecemos a região do país onde apareceu pela primeira vez a família SEMEDO, porém, um dos centros da sua dispersão, no século XVI é o Alentejo, nomeadamente os distritos de Portalegre e Évora[1].

        O seu brasão de armas é: de vermelho, com uma torre de prata; chefe de ouro, carregado de uma flor-de-lis de negro.

       Outros trazem: de verde, com uma torre de prata encimada por um braço de carnação sustendo pelos cabelos duas cabeças cortadas de vermelho, uma de mouro e outra de moura.
     Estas cabeças decepadas serão uma alusão ao feito que terá gerado a alcunha de Sem-Medo: a conquista do castelo de Évora (1165) perpetrada por um remoto antepassado desta família que foi Geraldo Giraldes “o Sem Pavor “, o qual, 
.introduziu-se nos muros da cidade, executando o governador mouro e entregando a praça ao soberano.

Vejamos:

1.    D. BRITES TRIGUEIROS (c. 1545), provável filha do fidalgo castelhano com o mesmo apelido que passou a Portugal em 1500. Vivia com seu marido em Torres Vedras no ano de 1545.
Palácio Ducal de Vila Viçosa,
Preparativos para a conquista de
 Azamor (
fresco)
Sabemos que esta senhora descendia de «famílias nobres e de fidalgos conhecidos neste reino pelo appelido de Trigueiros» que «procedem de António Trigueiros, cavalleiro castelhano, que veio a este reino com a rainha D. Maria, segunda mulher do rei D. Manuel, por seu trinchante, a quem o mesmo rei fez fidalgo e a seus filhos, e d’elle procedem n’este reino todos os d’este appelido»[2], como se alega na justificação de nobreza dos seus sextos netos, os irmãos Bernado José Trigueiros Pereira (c. 1758), e Joaquim José Trigueiros (1726-1788).
         Casou com SEBASTIÃO SEMEDO (c. 1545), cavaleiro da Casa Real que esteve em Marrocos na tomada de Azamor (1513), um dos grandes feitos de guerra desta época que foi liderado por D. Jaime, 4.º Duque de Bragança, o qual comandava mais de 400 velas e cerca de 18.000 homens.
Seu marido descendia do destemido GERALDO GIRALDES, “o Sem Pavor, que tomou o castelo de Évora aos Mouros em 1165.
Geraldo Sem Pavor, segundo uma das lendárias versões, sozinho, pela calada da noite, escalou os muros do castelo de Évora – então Yeborah – tendo decepado os “guardas chaves” do castelo, que eram um casal mouro (pai e filha) cujas cabeças exibiu aos seus soldados como sinal para entrarem nesta cidade cujas portas abrira. 
Terá sido este acto destemido, carregado de simbolismo, que figura no timbre das armas dos Semedos – “um braço sustendo pelos cabelos duas cabeças, uma de mouro e outra de moura” –, segundo a opinião do autor destas notas.
Tiveram:
2.      ANTÓNIO SEMEDO TRIGUEIROS (c. 1541), que segue abaixo.
2.     JOÃO TRIGUEIROS (f. 1595), escudeiro que serviu no Oriente. Faleceu a 24-VII-1595 na freguesia de São Pedro de Torres Vedras[3].
2.      D. FRANCISCA TRIGUEIROS (f. 1609), casada com seu parente RUI PEREIRA
A descendência deste casal não cabe no pequeno espaço deste trabalho, pelo que irá editado em separado.

2.       ANTÓNIO SEMEDO TRIGUEIROS (c. 1541), senhor do «Morgado dos Semedos e Trigueiros», o qual foi
          instituído por Martim Simões e por Maria Eanes, com obrigação de missas na respectiva capela situada
          na Igreja de São Pedro de Torres Vedras[4]
          Foi alvo de um processo por parte da Inquisição por ter contado que enquanto morou em Sevilha quei-
          maram um cristão-velho de Lisboa[5].
Torres vedras, Igreja de São Pedro.
                               Ao longo desta investigação, consoante as gerações e os do-
                                cumentos que fomos analisando, este morgado aparece men-
                               cionado, ora como «Morgado dos Semedos e Trigueiros», ora
                               como «Morgado dos Semedos e Pereiras».
                               Esta discrepância deve-se ao facto deste Pereiras serem na
                               realidade os “Trigueiros Pereira” de Torres Vedras.
Casou em primeiras núpcias com D. ISABEL RODRIGUES PEREIRA, filha de Diogo Rodrigues e de sua mulher Beatriz Alves Pereira.
Falecida sua primeira mulher, voltou a casar em segundas núpcias com ANTÓNIA DE ... 
Tiveram:
3.       D. DOMINGAS TRIGUEIROS (c. 1571), que segue abaixo.
3.      SEBASTIÃO SEMEDO TRIGUEIROS (c. 1577), moço da Câmara de El-Rei D. Henrique, senhor do morgado dos Semedos e Pereiras, que ficou a seu sobrinho Brás de Aguiar Semedo.
Teve brasão de armas de TRIGUEIROS e PEREIRA por carta de 19-XII-1577. 

3.       D. DOMINGAS TRIGUEIROS (c. 1571), ainda solteira em 1571.
Ormuz
Casou nas segundas núpcias de BARTOLOMEU DE AGUIAR (f. 1578), Cavaleiro Fidalgo, porteiro de câmara da rainha D. Catarina[6], escrivão da Câmara de Torres Vedras, nomeado por carta régia de 28-I-1555 alcaide do Mar de Ormuz e guarda-mor das naus do mesmo porto pelo tempo de quatro anos[7], partindo para o Oriente a 1-IV-1555. 
Era filho de António do Prado, e irmão de Francisco de Aguiar, guarda-mor do Mar de Ormuz e companheiro no Oriente de São Francisco Xavier. 
Seu marido já fora casado em primeiras núpcias com D. BRITES LEITÃO[8], de quem teve Brás de Aguiar e Isabel de Aguiar Leitão.
Tiveram:
4.      AMBRÓSIO DE AGUIAR LEITÃO (c. 1596), que passou ao Oriente com seu irmão Brás de Aguiar Semedo, e aí ficou bastantes anos. Por carta régia de 21-III-1596 é-lhe feita a mercê do cargo de feitor, alcaide-mor e vedor das obras da fortaleza de Chaul por três anos com 100$000 reis de ordenado anual, por «ter servido na Índia sete anos nas armadas e fortalezas fronteiras ..[9]. Foi capitão-mor da armada que partiu para a Índia em 21-II-1574, aos comandos da nau capitânia Cinco Chagas.
Filhos das primeiras núpcias de seu marido BARTOLOMEU DE AGUIAR (f. 1578):
4.       BRÁS DE AGUIAR SEMEDO (c. 1573), que segue abaixo.
4.      D. ISABEL DE AGUIAR LEITÃO. Casou com JOÃO DE FIGUEIROA (c. 1539), moço-de-câmara de D. Sebastião, cavaleiro-fidalgo da Casa Real, escrivão das malfeitorias e execuções da Corte (1539), assim como escrivão da Câmara de Torres Vedras (27-IX-1578), cargo do qual se viu privado pelo facto de ter sido apoiante de D. António Prior do Crato[10]. Os seus descendentes perderam uma demanda sobre bens vinculados, por se ter alegado que eram parentes por afinidade sem direito à herança.
          Teve:
5.       D. CATARINA DE FIGUEIROA DE AGUIAR (f. 1643), falecida antes do seu marido a 6-X-1643, foi enterrada na igreja de Nossa Senhora da Conceição de Ponte do Rol[11].
Sabemos ter casado duas vezes.
          As primeiras núpcias foram com HEITOR VARELA (c. 1550), Cavaleiro Fidalgo que em 1550 foi à Índia, sendo então escudeiro do infante D. Duarte. Deste casamento houve geração que desconhecemos.
As segundas núpcias foram com MANUEL DO REGO (f. 1655), filho secundogénito, falecido a 30-IV-1655, sucessor nos bens de seus pais por falta dos restantes herdeiros, alguns dos quais morreram em combate na Índia sem deixarem geração. Serviu na governação de Torres Vedras onde foi vereador (1611 e 1647), provedor da Santa Casa da Misericórdia (1620), juiz ordinário (1642-1643), e procurador do concelho (1647).
Este era filho de Francisco do Rego (f. 1607), que foi casado duas vezes, senhor da segunda vida do prazo da quinta de Vale de Mendares[12], escudeiro-fidalgo que serviu no Oriente (1556-1558), vereador (1578), juiz ordinário (1604), falecido a 4-II-1607 e sepultado na capela-mor da igreja de Ponte do Rol[13], o qual só deixou descendência do seu segundo casamento com D. Antónia de Magalhães[14].
          Filhos das segundas núpcias:
6.       ANTÓNIO DE SEQUEIRA, falecido na Índia, sem geração.
6.     ANTÃO DO REGO (n. 1614), baptizado a 20-VI-1614 na Ponte do Rol, que também faleceu na Índia, sem geração.
6.      Frei FRANCISCO DE ASSUNÇÃO, monge arrábido no convento franciscano de São Miguel de Óbidos.
6.      JOÃO DE FIGUEIROA REGO (n. 1606), baptizado a 9-IX-1606 na igreja de Santa Maria do Castelo, em Torres Vedras[15], que viveu na sua quinta de Vale de Mendares, e foi o continuador da Casa de seu pai da qual foi herdeiro na falta de seus irmãos. Desta fazia parte um extenso património fundiário, disperso pelos concelhos de Torres Vedra, Sintra, Cascais e Lourinhã, com o qual instituiu o morgadio que anexou ao de Vale de Mendares[16] – com casas nobres e capela armoriada sob orago de São João Baptista – por escritura de 27-VII-1669, a pretexto de dotar sua filha[17].
Foi fidalgo de cota d’armas, capitão de cavalos e de auxiliares nas campanhas da Restauração, vereador e juiz de Torres Vedras, da qual também foi procurador às Cortes de 1642.
       Casou com D. MARIA DE SEQUEIRA (n. 1630), baptizada a 17-III-1630 na igreja de Enxara do Bispo, actual concelho de Mafra, apadrinhada por D. João Luís de Vasconcelos e Meneses, que foi comendador da Ordem de Cristo, assim como senhor de Mafra e governador de Mazagão. Esta senhora era filha de Nicolau Bernardes Franco Gorjão, senhor da quinta das Covas, em Alenquer, administrador do vínculo do Francos, no Turcifal[18].
João de Figueiroa já estava viúvo quando veio a ter um filho natural que foi legitimado por carta régia, chamado MANUEL DO REGO DE MAGALHÃES, o qual, após legitimação passou a chamar-se MANUEL DE FIGUEIROA REGO[19], casado, com geração, que veio a ser Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, capitão de ordenanças de Torres Vedras, tendo sido dotado por seu pai com vários bens por escritura de 31-I-1685. À morte de sua irmã, sem sucessores, cabia-lhe, segundo disposição patena, os bens do morgadio (Vale de Mendares, Burdilheira e Mosqueiro): o que só veio a suceder após longa e demanda judicial com um presumível herdeiro, o irmão do seu cunhado Diogo de Vasconcelos Homem. Entre outros, foi seu filho José de Figueiroa Rego, vereador (1732) e juiz ordinário de Torres Vedras (1734, 1741 e 1750), assim como cavaleiro professo da Ordem de Cristo.
Do seu casamento legítimo teve:
7.     D. CATARINA MARIA LUISA DE FIGUEIROA E SIQUEIRA (c. 1700), na qual recaia a administração de um extenso património disperso por Vila Viçosa, Óbidos e Vila Gavinha. Eram bens vinculados em diversos morgados e avaliados em perto de 300.00 cruzados, nos quais se incluía o vínculo dos Francos e o morgado de Vale de Mendares[20].
       Casou a 7-VII-1669 com DIOGO DE VASCONCELOS HOMEM, fidalgo da Casa Real e capitão de infantaria do Terço da comarca de Torres Vedras (carta patente de 27-IV-1670). Não tiveram geração. 
A este casal foi movida uma demanda em 1700 pelo capitão João Trigueiros Sotomaior (1653-1729), por causa da capela instituída por Martim Simões, na paroquial de São Pedro de Torres Vedras, que perderam.
6.     BARTOLOMEU DE AGUIAR DE MAGALHÃES (n. 1610), Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, baptizado na igreja de Santa Maria do Castelo de Torres Vedras a 19-VII-1610. 
Aos dezasseis anos de idade embarcou para a Índia a 21-IV-1626 na armada de D. Manuel Pereira Coutinho, onde serviu durante oito anos, após o que se fixou em Negapatão (na costa oriental) – também conhecida por Coromandel –, cidade onde casou e da qual foi vereador, tendo participado em diversas acções militares de Ceilão a Malaca, distinguindo-se no cerco sofrido em Negapatão (1641). Faleceu na Índia antes de 1685.
Casou com D. CATARINA VIEIRA, natural de Negapatão[21].
Nagapatão
Tiveram:
7.     DOMINGOS VIERA DE MAGALHÃES (n. 1639?), natural da freguesia da Sé de Negapatão, que seguiu a vida religiosa com o nome de Fr. Domingos de Santa Maria. Faleceu noviço.
7.       FRANCISCO VIEIRA DE MAGALHÃES.
7.       JOÃO DE FIGUEIROA REGO.
7.      MANUEL DO REGO DE MAGALÃES, natural de Negapatão, escudeiro-fidalgo da Casa Real por alvará de 18-III-1693, acrescentado a Cavaleiro Fidalgo. Serviu no Alentejo como capitão de Auxiliares. Foi-lhe passada carta de capitão do Terço da Fortaleza de Mombaça e conferida a patente de capitão de infantaria da viagem à Índia. Foi em socorro a Mombaça em Abril de 1699, integrado na armada comandada por Henrique Jaques de Magalhães, após o que passou à Índia, de onde regressa em 1702 para falecer no ano seguinte a 31-XII-1703 na freguesia de Santa Justa, em Lisboa.
Casou com D. HELENA DE SOUSA, filha de Luís Cacela, capitão de Infantaria nas guerras do Alentejo, e de sua mulher Jerónima de Sousa, nascida na sua quinta de São João dos Bem Casados, freguesia de São Sebastião da Pedreira, em Lisboa.
Deste casamento, entre outros, teve:
8.    ANTÓNIO DE SOUSA MAGALHÃES, natural de Lisboa, baptizado na freguesia de São Cristóvão, morador em Santa Justa. Aos dezanove anos foi servir no ultramar. Teve geração.  
         
4.       BRÁS DE AGUIAR SEMEDO (c. 1573), foi senhor do morgado dos Semedos e Pereiras que lhe deixou seu tio Sebastião Semedo Trigueiros (c. 1577), e moço-de-câmara da rainha D. Catarina. Foi à Índia a 19-IV-1573 numa das naus da frota capitaneada por D. Francisco de Sousa, tendo-se notabilizado nas lutas travadas em Ceilão. O rei D. Filipe I, em reconhecimento dos «serviços prestados nas partes da Índia onde serviu 9 anos nas armadas (...) ir de Goa para Damão e Amangalor e se achar nas guerras de Salsete e no rio de Chale ...», concedeu-lhe a mercê da capitania da costa de Melinde durante quatro anos por carta datada de 27-III-1584[22]. Ainda vivia em 1624 no lugar da Louriceira, em Torres Vedras.
Igreja da Louriceira
Casou com MARIA CERVEIRA, a qual eventualmente é a mesma que foi herdeira de Vicente Trigueiros (f. 1602) e de sua mulher Catarina do Couto.
Tiveram:
5.       JOSÉ SEMEDO, em quem se extinguiu o morgadio.
5.     D. CATARINA (n. 1626), baptizada a 28-XI-1626 na Igreja de São Tiago, em Torres Vedras, tendo por padrinho Francisco Cabreira.
5.      D. BRITES (c. 1636), que foi baptizada a 17-II-1636 na mesma igreja, tendo por padrinho Bartolomeu Barreiros Baracho.
_______________

Notas:

[1]   Sabemos ter havido alguns núcleos de SEMEDOS em Nisa, Montalvão, Castelo de Vide, Alter do Chão, Arronches, Montemor-o-Novo, Silves, etc.
[2]   ANTT, Cartório de Nobreza, Carta de Brasão de Armas passada a Bernardo José Trigueiros Pereira, a 2-XII-1758, registada no Livro Particular, fls. 119.
[3]   ANTT, Registos Paroquiais, Torres Vedras, Freguesia de S. Pedro, L. 1, Mistos, fl. 205v.
[4]   Desta capela já havia menção em 1369 quando o seu administrador Joham Aires se recusou a pagar as oito libras de renda que eram devidas à Colegiada de S. Pedro por conta das missas e outras formas de culto ligadas ao ofício de defuntos. – Cfr. Ana Maria Rodrigues, Espaços Gente e Sociedade no Oeste … ,  p. 109.
[5]   ANTT, Inquisição de Lisboa, L. 52, fl. 145.
[6]   ANTT, Corpo Cronológico, Parte I, mç. 85, n.º 45
[7]   Cfr. Turres Veteras II – Actas de História Moderna (Torres Vedras: Câmara Municipal de Torres Vedras, 2000), p. 166.
[8]   Cfr. REGO, Rogério Figueiroa, Soldados da Índia – Século XVI (Torres Vedras: «A União», 1956), p. 23.

[9]      ANTT, Chancelaria de D. Filipe I, L.29, fls. 19-19v.
[10]     ANTT, Registo Geral de Mercês, D. sebastião, L. 42, fl. 87.
[11]     ANTT, Registos Paroquiais da freguesia de São Mamede da Ventosa, Livro misto 1641-1657.
[12]     Mendaires é uma corruptela de Mendo Aires.
[13]     ANTT, Registos Paroquiais de Torres Vedras, Freguesia de Ponte do Rol, Livro misto de 1590-1614, fl. 43.
[14]     REGO, João Figueiroa, As Nobrezas secundogénitas no Império Ultramarino Português – Um estudo de caso (sécs. XVI e XVII), in «História e Genealogia», n.º 2, pp. 75-109 (Córdova, Universidade de Córdova, 2012), p. 88
[15]     ANTT, Registos paroquiais de Torres Vedras, Freguesia de Santa Maria do Castelo, Livro 1 de registos mistos, fl.14.
[16]     O morgadio original de Vale de Mendares foi herdado de sua tia D. Margarida de Magalhães.
[17]     ANTT, Notariais de Torres Vedras, Cartório de Francisco de Almeida, Livro de Notas de 1668-1670, fl. 69.
[18]     Este vínculo foi instituído a 8-II-1644 pelo padre Jerónimo Franco, capelão da Casa Real, a favor de seu sobrinho João Coelho Franco.
[19]     ANTT, Chancelaria de D. Afonso VI, Legitimações, Liv. 5, fl. 155.
[20]     REGO, João Figueiroa — As Nobrezas secundogénitas…, p. 102.
[21]     REGO, João Figueiroa — As Nobrezas secundogénitas…, pp. 88-89.
[22]     ANTT, Chancelaria de D. Filipe I, L.9, fl. 315.

Sem comentários:

Enviar um comentário