ANTÓNIO TRIGUEIROS (c. 1500)
foi um dos primeiros que conhecemos nesta família a ganhar destaque social,
tendo deixado vestígios documentais nos livros de chancelaria dos reis que
serviu; assim como seus filhos, e netos, que andaram nas armadas da Índia e se vieram a fixar em
Torres Vedras onde possuíam algum património. Provavelmente casou mais de uma vez mas só encontramos menção do seu matrimónio com D. JOANA DE GÓIS
(c. 1510), da qual teve descendência que se espalhou pelo país.
Alguns deles radicaram-se em Coimbra, como presumimos ser o caso de PEDRO TRIGUEIROS
(c. 1548), lente de Música na Universidade de Coimbra por provisão datada de
6-IV-1548, do qual desconhecemos a progenitura.
Quanto aos ramos dos Trigueiros da
Beira Baixa, sabemos que tiveram origem na região de
Coimbra, apesar de até hoje não ter sido possível entronca-los na mesma
família de Torres Vedras; pese embora os grandes esforços nesse sentido do
genealogista António Júlio de Faria Limpo Trigueiros, SJ (n. 1966), que
é o responsável pela investigação relativa ao seu ramo com origem na cidade de
Castelo Branco.
Fomos encontrar com origem nesta região
da Beira, quatro ramos, aparentemente distintos, que usavam o apelido TRIGUEIROS.
1.º Ramo – de Idanha-a-Nova
Idanha-a-Nova. |
(http://familiatrigueiros.blogspot.pt/2011/03/trigueiros-ramo-de-idanha-nova-c-1580.html)
O primeiro Trigueiros que encontramos foi D. MARIA TRIGUEIROS, originária de
Coimbra (?), onde terá conhecido seu marido LUÍS ÁLVARES[1], que aí terá residido e veio a ser proprietário do ofício de escrivão dos Órfãos de Idanha-a-Nova, em cujo concelho teria parentes que exerceram cargos de relevo na magistratura e nas armas no último quartel do séculu XV. Este casal teve uma filha que foi D. MARIA FERNANDES TRIGUEIROS, natural
de Idanha-a-Nova, onde casou com PEDRO ALEIXO «o Velho» (c. 1637), que «foi
Juiz por três ou quatro vezes nesta Villa [de Idanha] e Capitão da
ordenança nella»[2]. Alguns dos seus descendentes estudaram na
Universidade de Coimbra, outros aí nasceram, casaram e viveram: quer ao Cais
(das Ameias?), na freguesia de São Bartolomeu em Coimbra; quer na rua das Solas
(hoje rua Adelino Veiga), freguesia de São Tiago em Coimbra.
Foi este o caso de JORGE
TRIGUEIROS DA COSTA (1665?-1704), baptizado na Igreja de Santiago em Coimbra,
cidade onde tinha familiares que eram vereadores da Câmara[3], residente em
Idanha-a-Nova, e falecido a 16-VII-1704 em Alcântara, Espanha, na qualidade de prisioneiro às mãos dos Castelhanos em consequência da Guerra da Sucessão deste país, «captivo que foi pello inimigo constou que falleceo em Alcantara (…)
como constou por ditto de sua mulher»,
e ficou registado nos livros de óbitos de Idanha-a-Nova.
Ou ainda JORGE TRIGUEIROS DA COSTA (n.
1698), homónimo de seu pai, no baptismo ANDRÉ que foi mudado no Crisma para
JORGE, baptizado a 31-XI-1698 «em
necessidade» pelo padre Pedro Geraldes Leitão. Sucedeu num morgado nos
subúrbios da cidade de Coimbra, onde se fixou em Agosto de 1723. Foi senhor da
Quinta da Ribeira de Coselhas na freguesia de Santa Cruz, em Coimbra, na qual ainda residia em 1750[4].
2.º Ramo – de Castelo Branco, Porto e Barcelos
Outro é o Ramo de Castelo Branco, no qual se
encontram actualmente o título de visconde de São Jerónimo.
Castelo Branco, Igreja de São Miguel da Sé. |
O primeiro elemento deste
ramo em Castelo Branco, que posteriormente passou a Barcelos, foi D. LUÍSA MARIA DA CONCEIÇÃO
TRIGUEIRA (1717-1796), nascida a 12-II-1717 na freguesia de São Miguel da Sé, em
Castelo Branco, casada a 20-VI-1736 em São Miguel da Sé Castelo Branco, com
JOÃO DA SILVA (f. 1775), natural de São Miguel da Sé, Castelo Branco, onde veio
a falecer a 5-XII-1775, sendo sepultado na igreja de São Miguel «em
sepultura da Fábrica».
Era bisneta de D. EUFÉMIA DA
COSTA (f. 1750), natural de Secarias, concelho de Arganil, no distrito de
Coimbra, e falecida a 1-X-1750 em Castelo Branco, onde «foi sepultada no
adro da Sé».
O
apelido TRIGUEIROS poderá ter vindo de uma alcunha (Trigueira) ou foi recuperado
de gerações anteriores, como por vezes aconteceu.
Será
que era aparentada com os TRIGUEIROS DA COSTA de Coimbra (do 1.º ramo)? Jamais
conseguimos obter resposta a esta interrogação …
3.º Ramo – da Atalaia do Campo, concelho do
Fundão
O
Ramo da Atalaia do Campo, segundo conseguimos apurar, surge com
ANTÓNIO TRIGUEIRO (n. 1820?) que terá nascido por volta de 1820, o qual é o
primeiro deste nome nos registos paroquiais da Atalaia do
Campo, casado, com filhos (José e Francisco) e netos, cuja
descendência só no século XX começa a grafar o apelido TRIGUEIROS, que na sua
origem parece provir de alcunha. Deles há numerosa descendência na
actualidade.
4.º Ramo – do Brasil.
4.º Ramo – do Brasil.
Não deixaremos de mencionar a ausência de tratamento genealógico do ramo familiar brasileiro dos TRIGUEIROS CASTELO BRANCO, que terá ido do distrito de Castelo Branco para as
Terras de Vera Cruz.
O primeiro destes que referenciamos no Brasil foi ANTÓNIO FERNANDES TRIGUEIROS (c. 1612), estabelecido no Rio de Janeiro, casado, com geração. Sabemos que um núcleo importante destes se estabeleceu na Bahia e, segundo tradição oral conservada pelos seus descendentes, acrescentaram CASTELO BRANCO ao nome por serem originários desta cidade portuguesa.
O primeiro destes que referenciamos no Brasil foi ANTÓNIO FERNANDES TRIGUEIROS (c. 1612), estabelecido no Rio de Janeiro, casado, com geração. Sabemos que um núcleo importante destes se estabeleceu na Bahia e, segundo tradição oral conservada pelos seus descendentes, acrescentaram CASTELO BRANCO ao nome por serem originários desta cidade portuguesa.
Sabemos da existência de uma D.
MARIA FERNANDES TRIGUEIROS, natural de
Idanha-a-Nova, casada com com PEDRO ALEIXO «o Velho» (c. 1637), que «foi Juiz por
três ou quatro vezes nesta Villa [de Idanha-a-Nova] e Capitão da ordenança
nella» porém, desconhecemos a existência de uma ligação entre estes e o que foi para o Brasil.
Castelo Branco, Igreja de São Miguel da Sé. |
2.º Ramo - de Castelo Branco
SILVA TRIGUEIROS
(São Miguel da Sé, Castelo Branco, 1650)
(São Miguel da Sé, Castelo Branco, 1650)
1. MANUEL MARTINS PICAPEIXE (f.
1710)[5] nasceu na
freguesia de São Miguel da Sé, em Castelo Branco, onde faleceu a 8-III-1710 e
foi sepultado no adro da igreja[6]. Cirurgião,
morador em Castelo Branco no ano de 1693.
Foi casado e teve um filho
natural reconhecido de D. EUFÉMIA DA COSTA (f. 1750), então solteira, natural
de Secarias, concelho de Arganil, falecida a 1-X-1750 em Castelo Branco onde «foi
sepultada no adro da Sé».
Filho natural reconhecido:
2. MANUEL MARTINS PICAPEIXE (f.
1710), que segue.
2. MANUEL MARTINS PICAPEIXE (n.
1693), baptizado a 18-III-1693 na igreja de Secarias, Arganil, apadrinhado por
Gonçalo Pinto e por Maria, solteira, filha de António Fernandes e de Ana da Fonseca,
todos do lugar de Secarias. Foi registado como «fº de Manuel Miz surgião e
natural e morador na v.ª de Castello Branco, homem casado e fº de Eufémea,
mossa solteira, do lugar de Sequarias»[7]
Casou a 17-IX-1715 na igreja
de São Miguel da Sé, em Castelo Branco, nas segundas núpcias de MARIA DA
CONCEIÇÃO (f. 1758), natural da vila de Cheles, do reino de Castela, tendo por
testemunhas João Cardoso Pereira e Manuel Rodrigues Garrido, de Castelo Branco,
e o celebrante foi frei Luís Mendes Bacaldou.
Sua mulher era filha de Domingos Fernandes, natural do Reguengo, bispado de
Elvas, e de Isabel Fernandes, natural de Castelo Branco, a qual foi casada em
primeiras núpcias a 21-I-1704, em Castelo Branco, com Manuel Pereira de
Siqueira, tendo falecido a 13-VIII-1758 em São Miguel da Sé, Castelo Branco,
que «fez testamento cerrado em que deixou quarenta e quatro missas por todos
e está sepultada na igreja de Santo António dos Capuchos», em Castelo
Branco.
Tiveram:
3. D. LUÍSA MARIA DA CONCEIÇÃO
TRIGUEIRA (1718-1796), que segue abaixo.
3. ISABEL (n. 1718), que nasceu
a 25-VIII-1718 na igreja de São Miguel da Sé, em Castelo Branco, e foi
baptizada em casa por necessidade.
3. MANUEL (1721-1722), que nasceu
a 16-VI-1721 na freguesia de São Miguel da Sé, em Castelo Branco, onde foi
baptizado a 3-VII-1721, apadrinhado pelo padre Manuel Crispim Sanches e sua
irmã Luísa Sanches. Faleceu a 5-I-1722 em Castelo Branco, e «está sepultado
nesta igreja de São Miguel em sepultura da fábrica».
3. D. LUÍSA MARIA DA CONCEIÇÃO
TRIGUEIRA (1717-1796), que nasceu a 12-II-1717 na freguesia de São Miguel da
Sé, em Castelo Branco, e foi baptizada a 9-III-1717 em casa por necessidade,
apadrinhado por frei Luís Mendes Bacaldou e o Dr. João Fernandes Grifo. Faleceu
a 10-III-1796 na citada cidade, viúva, e foi sepultada no Convento de Santo
António.
Casou a 20-VI-1736 em São
Miguel da Sé, em Castelo Branco, com JOÃO DA SILVA (f. 1775), natural de São Miguel
da Sé, Castelo Branco, onde veio a falecer a 5-XII-1775, e foi sepultado na
igreja de São Miguel «em sepultura da Fábrica». Seu marido era
filho de Manuel da Silva, natural de Santo Ildefonso, Porto, violeiro e
carpinteiro em Castelo Branco, e de sua mulher Catarina Mendes, nascida a
16-XI-1689 no Monte dos Lentiscais, São Miguel da Sé, Castelo Branco; neto
paterno de Manuel da Silva e de sua mulher Antónia Gonçalves, da cidade de
Castelo Branco; neto materno de Manuel Fernandes Beirão, natural do Monte dos
Maxiais, e de Maria Mendes, natural do Monte dos Cebolais de Cima, Santa Maria
do Castelo, Castelo Branco.
Tiveram:
4. D. MARIA DA SILVA TRIGUEIROS
(1737-1830), que segue.
4. D. MARIA DA SILVA TRIGUEIROS
(1737-1830), baptizada com o nome de JOSEFA, nasceu a 16-III-1737 na freguesia
de São Miguel da Sé, em Castelo Branco, onde foi baptizada a 20-III-1737,
apadrinhada por Manuel Dias e sua irmã Isabel dos Santos, da freguesia de São
Miguel de Acha. Faleceu a 20-II-1830 no Hospital de Castelo Branco, viúva, sem
testamento, e foi sepultada no cemitério.
Casou a 30-VII-1781 na
igreja de São Miguel da Sé, em Castelo Branco, com JOÃO GOMES DE CARVALHO (f.
1806), nascido em São Miguel da Sé, Castelo Branco, onde faleceu a 29-XII-1806
e foi sepultado na Igreja de Santo António. Testemunharam este casamento João
de Mendanha e Diogo da Fonseca Barreto de Mesquita. Seu marido era filho de
Manuel Gomes de Carvalho, natural de São Miguel da Sé, Castelo Branco, e de sua
mulher Maria das Candeias, da mesma freguesia; neto paterno de Brás Gomes de
Carvalho, e de sua mulher Maria Gomes, ambos naturais de Castelo Branco; neto
materno de Manuel Gonçalves Casqueiro e de sua mulher Maria das Candeias, de
Castelo Branco.
Tiveram:
5. D. ANA (n. 1782), nascida a
8-XI-1782 em São Miguel da Sé, Castelo Branco, onde foi baptizada a 17XI-1782,
tendo por padrinhos José Inocêncio Caldeira e sua irmã D. Ana.
5. D. JOAQUINA DE SÃO JOSÉ (n. 1785), nascida a 18-I-1785 em São Miguel da Sé, em Castelo Branco, onde foi baptizada a 6-II-1785, tendo por padrinhos José Agostinho Pancas e sua filha Joaquina. Casou com ÁLVARO JOSÉ SERRASQUEIRO, natural de Castelo Branco.
Tiveram:
6. ANTÓNIO DA SILVA TRIGUEIROS,
natural de São Miguel da Sé, onde viveu. Casou com FELÍCIA ROSA, natural de Castelo Branco, filha de Manuel José e
de sua mulher Luísa Janita.
Tiveram:
7. JOSÉ (n. 1839), que nasceu a
9-III-1839 em São Miguel da Sé, em Castelo Branco, onde foi baptizado a
23-III-1939, tendo por padrinhos o Dr. José Silvestre Ribeiro e sua mulher
Claudina Rosa.
7. ALEXANDRE (n. 1841), que nasceu
a 7-X-1841 em São Miguel da Sé, em Castelo Branco, onde foi baptizado a 23-X-1841,
tendo por padrinhos Alexandre Henriques de Almeida, e sua irmã D. Maria da
Glória.
5. FRANCISCO
(n. 1786), nasceu a 7-XII-1786 em São Miguel da Sé, Castelo Branco, onde foi
baptizado a 17-XII-1786, tendo por padrinhos o reverendo Francisco José Rebelo
e Joana da Silva.
5. D. LUÍSA
(n. 1789), nasceu a 14-V-1789 em São Miguel da Sé, Castelo Branco, onde foi
baptizada a 24-V-1789, tendo por padrinhos e D. Luísa Freire Corte-Real, com
procuração a José Caldeira de Ordaz e Pedro de Caldeira Ordaz[8].
5. ANACLETO
(n. 1791), nasceu a 25-XI-1791 em São Miguel da Sé, Castelo Branco, onde foi
baptizado a 1-XII-1791, tendo por padrinhos José Francisco e Nossa Senhora da
Conceição.
5. D.
TERESA (n. 1794), nasceu a 18-III-1794 em São Miguel da Sé, Castelo Branco,
onde foi baptizada a 26-III-1794, tendo por padrinhos Manuel Dinis Bitacolo e
sua irmã D. Ana Bárbara de Almeida.
5. JOSÉ (n.
1796), nasceu a 11-IX-1796 em São Miguel da Sé, Castelo Branco, onde foi
baptizado a 20-IX-1796, tendo por padrinhos José Jordão do Amaral e Maria de
Sousa.
5. D. ISABEL JOAQUINA TRIGUEIROS (n. 1798), que nasceu a 11-VIII-1798 em São Miguel da Sé, Castelo Branco, onde foi baptizada a
19-VIII-1798, tendo por padrinhos o reverendo Pedro Dias de Amaral e sua irmã
Isabel da Conceição.
Casou
com JOAQUIM BERNARDO DOS SANTOS FEVEREIRO, «o Trancas» de alcunha, natural de
Castelo Branco, filho de Luís Fernandes Fevereiro e de sua mulher Antónia
Maria.
Tiveram:
6. JOSÉ (n. 1817), 1.º deste
nome, nasceu a 26-VIII-1817 em São Miguel da Sé, em Castelo Branco, onde foi
baptizado a 11-IX-1817, tendo por padrinhos Luís Gomes Aires da Paz e D. Maria
Luísa da Costa Pancas (n. 1799).
6. JOSÉ (n. 1818), 2.º deste
nome, nasceu a 17-XII-1818 em São Miguel da Sé, em Castelo Branco, onde foi
baptizado a 1-I-1819, tendo por padrinhos os mesmos de seu irmão acima.
6. D. ANA JOAQUINA TRIGUEIROS
(c. 1848), nasceu em São Miguel da Sé, Castelo Branco, onde veio a falecer[9].
Casou a 16-II-1848 na igreja
de São Miguel da Sé, em Castelo Branco, com CARLOS BAPTISTA, natural de Castelo
Branco, filho de Joaquim Baptista e de sua mulher Maria da Conceição Bispa.
Foram testemunhas deste casamento o Ex.mo Francisco Rebelo de Albuquerque
Mesquita e Castro[10],
assim como o Ill.mo Dr. Pedro José Roque.
6. JOÃO TRIGUEIROS (c. 1851),
nascido em São Miguel da Sé, em Castelo Branco, onde veio a falecer[11].
Casou a 31-XII-1851 na igreja de São Miguel da Sé, Castelo Branco, com D. ANA
JOAQUINA, natural e residente em Castelo Branco, filha de pais incógnitos.
6. MARIA (n. 1839), que nasceu a
14-XI-1839 em São Miguel da Sé, Castelo Branco, onde foi baptizada a 27XI-1839,
tendo por padrinhos seus tios Manuel da Silva Trigueiros e sua mulher Joaquina
Rosa.
5. MANUEL DA SILVA TRIGUEIROS
(n. 1801), que segue abaixo.
5. D. MARIA JOAQUINA DA SILVA
(n. 1803), que nasceu a 9-XI-1803 na freguesia de São Miguel da Sé, em Castelo
Branco, onde foi baptizada a 20-XI-1803, tendo por padrinhos o doutor Teobaldo
de Lemos da Silva Melo Cardoso, juiz de fora, e Maria da Conceição. Casou com
JOSÉ MORCELA, natural de Castelo Branco, filho de João da Costa Morcela e de
sua mulher Maria do Rosário Toucinho.
Tiveram:
6. ANTÓNIO (n. 1840), nasceu a 20-VI-1840 em São Miguel da Sé, Castelo Branco,
onde foi baptizado a 2-VII-1840, tendo por padrinhos António da Silva Trigueiros e
sua mulher Felícia Rosa.
Tiveram:
6. ANTÓNIO (n. 1840), nasceu a 20-VI-1840 em São Miguel da Sé, Castelo Branco,
onde foi baptizado a 2-VII-1840, tendo por padrinhos António da Silva Trigueiros e
sua mulher Felícia Rosa.
5. MANUEL DA SILVA TRIGUEIROS
(n. 1801), nasceu a 20-III-1801 na freguesia de São Miguel da Sé, em Castelo
Branco, onde foi baptizado a 31-III-1801, apadrinhado por Manuel Mendes e por
sua irmã Maria da Conceição. Viveu em Castelo Branco, onde faleceu.
Casou em Castelo Branco com
D. JOAQUINA ROSA DE SOUSA (n. 1809), nascida a 18-VI-1809 em São Miguel da Sé,
da mesma cidade. Sua mulher era filha de António José de Sousa, e de sua mulher
Leonor Jacinta, ambos naturais de Castelo Branco; neta paterna de José Ferreira
Cardoso, natural de Coimbra, e de sua mulher Maria Josefa de Sousa, natural da
vila de Segura, ou da vila de Salvaterra; neta materna de Francisco Esteves,
natural da Póvoa de Atalaia, Fundão, e de sua mulher Maria da Conceição Touqueira,
natural de Castelo Novo, Fundão.
Tiveram:
6. JOAQUIM DA SILVA TRIGUEIROS
(c. 1841), nasceu em São Miguel da Sé, Castelo Branco[12].
Aparece como padrinho de seus irmãos e de um seu sobrinho em 1841, 1848, e
1878, sendo neste ano ainda solteiro. Serralheiro de profissão.
6. JOSÉ DA SILVA TRIGUEIROS,
nascido em São Miguel da Sé, Castelo Branco[13],
foi padre e a 21-IX-1888 é nomeado tesoureiro da Sé de Castelo Branco[14].
6. D. MARIA JOAQUINA DA SILVA
TRIGUEIROS (n. 1841), que segue abaixo.
6. D. LEONOR JACINTA TRIGUEIROS
(1843-1924), que nasceu a 20-VIII-1843 em São Miguel da Sé, Castelo Branco, e foi
baptizada a 10-IX-1843, tendo por padrinhos Joaquim Antunes Gago e Nossa
Senhora da Conceição. Viveu solteira em Castelo Branco com seu irmão o padre
José da Silva Trigueiros, ajudando a criar os seus sobrinhos netos, filhos de
seu sobrinho Joaquim, que vai abaixo. Faleceu a ?-II-1924 em Castelo Branco,
ficando por herdeiros seus sobrinhos, filhos de sua irmã Maria Joaquina,
abaixo.
6. ANTÓNIO DA SILVA TRIGUEIROS
(n. 1848), nasceu a 22-VI-1848 em São Miguel da Sé, Castelo Branco e foi
baptizado a 9-VII-1848, tendo por padrinhos seus irmãos Joaquim e Maria, acima.
6. D. MARIA JOAQUINA DA SILVA
TRIGUEIROS (n. 1841), nasceu a 22-VI-1841 na freguesia de São Miguel da Sé, em
Castelo Branco, onde foi baptizada a 4-VII-1841, tendo por padrinhos seu irmão
Joaquim e Nossa Senhora da Conceição. Viveu e faleceu na citada cidade de
Castelo Branco.
Casou com JOAQUIM JOSÉ SIMÕES, nascido em Sarzedas de São Pedro, concelho
de Castanheira de Pêra, diocese de Coimbra; filho de Joaquim Simões e de sua
mulher Jacinta Henriques. Foi negociante de explosivos em Castelo Branco, onde
faleceu.
7. JOSÉ SIMÕES DA SILVA
TRIGUEIROS (1861-1941), major da arma de Cavalaria, casado com D. MARIA JOSÉ DE BRITO LIMPO (1869-1951), senhora da Torre de Moldes, em Remelhe, Barcelos. A descendência deste
casal não cabem no pequeno espaço deste trabalho, pelo que vai editada em
separado em «LIMPO TRIGUEIROS - Casa da Torre de Moldes».
7. ANTÓNIO SIMÕES DA SILVA
TRIGUEIROS (f. 1907), nasceu na fregue-
sia de São Miguel da Sé, em Castelo Branco, e faleceu a 29-VII-1907 na freguesia da Fatela, concelho do Fundão. Solteiro, sem geração.
sia de São Miguel da Sé, em Castelo Branco, e faleceu a 29-VII-1907 na freguesia da Fatela, concelho do Fundão. Solteiro, sem geração.
7. D. MARIA ELISA SIMÕES DA
SILVA TRIGUEIROS, que nasceu em São Miguel da Sé, Castelo Branco, onde faleceu.
Solteira, sem geração.
7. JOAQUIM SIMÕES DA SILVA
TRIGUEIROS (1871-1946), nasceu a 22-I-1871 na Rua da Ferradura, freguesia de
São Miguel da Sé, em Castelo Branco, onde foi baptizado a 9-II-1871 por seu tio
o reverendo José da Silva Trigueiros, tesoureiro interino da igreja de São
Miguel da Sé, tendo por padrinhos seu irmão José Simões e Nossa Senhora,
tocando com o rosário Joaquim da Silva Trigueiros, solteiro, serralheiro.
Faleceu a 15-IX-1946 na citada cidade de Castelo Branco.
D. Maria do Patrocínio Alves. |
Joaquim Simões da Silva Trigueiros (1871-1946). |
vos como seu pai.
Casou a 23-I-1895 na igreja da Boidobra, no concelho da Covilhã, com D. MARIA DO PATROCÍNIO ALVES, natural desta freguesia, filha de José Alves Gaiola e de sua mulher Catarina Luísa. Separaram-se a 1-XI-1907.
Tiveram:
8. D. MARIA JOSÉ SIMÕES DA SILVA
TRIGUEIROS (n. 1896), nasceu a 17-III-1896 na freguesia de São Miguel da Sé, em
Castelo Branco. Invisual e hábil pianista, veio a falecer no Porto, em casa de
seu irmão José. Solteira, sem geração
8. D. BENVINDA SIMÕES DA SILVA
TRIGUEIROS (n. 1897), que nasceu a 22-IX-1897 em São Miguel da Sé, Castelo Branco.
Faleceu no Porto, em casa de seu irmão José. Solteira, sem geração.
8. ANÍBAL SIMÕES DA SILVA
TRIGUEIROS (n. 1899), nasceu a 2-V-1899 em São Miguel da Sé, Castelo Branco.
Atingiu a patente de capitão e faleceu no Porto, em casa de seu irmão José. Casou com D. CÂNDIDA RODRIGUES (f. 1891), que veio a falecer em 1981, no
Porto, em casa de seu cunhado José. Sem geração.
8. D. MARIA DO CARMO SIMÕES DA
SILVA TRIGUEIROS (1901-1980), nasceu a 8-V-1901 em São Miguel da Sé, Castelo Branco.
Faleceu em 1980 no Porto, em casa de seu irmão José. Solteira, sem geração.
8. JOSÉ SIMÕES DA SILVA
TRIGUEIROS (1905-1989), médico, que nasceu a 2-II-1905 na freguesia de São
Miguel da Sé, em Castelo Branco, e faleceu a 5-I-1989 na Rua Dr. José de Figueiredo,
n.º 35, no Porto. Casou a 2-I-1932 na Igreja
de Santa Maria de Góios, Barcelos, com D. MARIA DA PAZ PEREIRA PEIXOTO DE
OLIVEIRA NEVES (n. 1911), nascida a 21-VIII-1911 na Casa do Bairro, em Góios. A descendência deste casal não cabe no pequeno espaço deste
trabalho, pelo que vai editada em separado «TRIGUEIROS DA SILVA CUNHA - Ramo do Porto».
___________Casamento celebrado a 2-I-1932 em Góis, Barcelos. de JOSÉ SIMÕES DA SILVA TRIGUEIROS (1905-1989) e D. MARIA DA PAZ PEREIRA P. DE OLIVEIRA NEVES (n. 1911) |
Notas:
[1] Desconhecemos a ligação deste com o homónimo Luís Álvares (c. 1486), nomeado coudel de Idanha-a-
-Nova a 1-V-1486, por D. João II (Cfr. ANTT, Chancelaria de D. João II, Liv. 8, Fol. 31); ou um outro (?) que
foi nomeado juiz das sisas de Monsanto a 4-III-1487 (Cfr. ANTT, Chancelaria de D. João II, Liv. 19, Fil. 75).
[2] ANTT, Leitura de Bacharéis, Pedro
Aleixo Trigueiros, Mç. 5, Doc. 36, Ano 1637.
[3] ANTT, TSO, Mç 2, Diligência
55, Inquisição de Coimbra, Carta de Familiar de 20-XI-1699; e ANTT, Cartório da
Nobreza, Processo de Justificação de Nobreza de Joaquim Rebelo Trigueiros
Martel Leite (Autos), Mç 22, Doc. 15.
[4] Manuel Álvares Piteiros (n. 1700), de Idanha-a-Nova, declarou
num processo de justificação de nobreza «que
Jorge Trigueiros Irmão da Avó do Justificante he pessoa bem conhecida delle
Depoente fora susseder em hum grande Morgado nos soburbios da cidade de Coímbra».
– in ANTT, Cartório da Nobreza, Processo de Justificação de Nobreza de Joaquim Rebello Trigueiros Martel Leite
(Autos de 1786), Mç 22, Doc. 15.
[5] Picapeixe, é uma alcunha que passou a nome e
foi tirada de um pássaro da família dos Alcedinídios.
[6] Manuel M. Picapeixe (f. 1710), seria familiar
– irmão ou tio – de D. Helena Rodrigues Picapeixe (f. 1735), a qual era filha
de João Baptista e de sua mulher D. Isabel Martins, tendo casado a 15-IX-1711
em Castelo Branco com o capitão de infantaria Domingos Gomes, e faleceu a
25-XI-1735; bem como de Domingos Vaz Picapeixe (f. 1715), falecido a
12-II-1715, o qual foi administrador da «capela no olival no Caminho dos
Moinhos» em Castelo Branco (Cf. BORGES, Leonor Calvão, «Livro de Lembranças
das capelas da Coroa Real» in Raízes & Memórias, n.º 22, p. 231
[7] O registo de baptismo, reza na integra: «Em 18 do mês de Janeiro do anno do Senhor de
1693 eu o p.e Fr.co de Aff.ca cura nesta Igrª
de S. Sebastião do lugar de Sequarias pus os Sanctos olios e fis os exorcismos
a Manuel, f.º de Manoel Miz surgião e natural e morador na v.ª de
Castello Branco, homem casado e f.º de Eufemia, mossa solteira deste lugar das
Sequarias o qual foi baptisado em casa por necessidade por Gonçalo Pinto o qual
assistio ao baptismo e por mim examinado e tambem assistio por madrinha Maria
solteira, f.ª de António Fernandes e de Anna Affon.ca todos estes
deste lugar de Sequarias e por verdade fiz este assento hoje dia, mês era e
anno ut supra. O P.e Francisco Affonseca» – in Arquivo da
Universidade de Coimbra, Registos Paroquiais de Sacarias, Arganil.
[8] José Caldeira de Ordaz Queirós (1774-1851),
futuro 2.º barão de Castelo Novo.
[9] Faltam os livros de baptismo de São Miguel da
Sé de 1819 a 1838.
[10] Francisco Rebelo de Albuquerque Mesquita e
Castro (1815-1871) veio a ser 2.º Visconde de Oleiros, e senhor dos morgados de
Alcains e Oleiros.
[11] Faltam os livros de baptismo de São Miguel da
Sé de 1819 a 1838.
[12] Ib.
[13] Ib.
[14] ANTT, Registo Geral de Mercês, D. Luís I, Liv.
50, fl. 214.
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