D. Eugénio Trigueiros (1684-1741). Bispo de Macau e Arcebispo de Goa. |
D. EUGÉNIO TRIGUEIROS (1684-1741), nasceu em Torres Vedras onde foi baptizado a 16-III-1684 em Santa Maria do Castelo[1], apadrinhado pelo doutor Tomaz de Azevedo Cabral, prior da Igreja de Santa Maria, e por D. Ana.
Religioso eremita de São Agostinho, foi bispo de Macau (1735-1739) e arcebispo de Goa (1741).
Com 18 anos ingressou na Ordem de Santo Agostinho, cujo hábito vestiu a 17-III-1702 no Convento da Graça em Lisboa. Foi superior da grande missão que em 1720 partiu para Goa, onde chegou no final deste ano, como comissário e visitador das Missões da Costa de Benguela, e aí governou a diocese de Meliapor (1723-1725).
Sagrado na Igreja do Convento da Graça de Macau a 7-XII-1726, partiu para Cantão em 1734 na companhia do bispo de Nanquim em cuja Sé foi prelado por algum tempo. Regressou a Portugal e, logo depois, por falecimento do bispo de Macau em 1735, toma posse deste bispado o deão Manuel Freire do Casal, em nome de D. Frei Eugénio Trigueiros.
Concluídos os seus negócios, partiu novamente para o Oriente e chega a Macau aos 28-VIII-1738, onde tomou posse efectiva da diocese a 3-X-1839. Revelou-se de «suma prudência e piedosíssimo zelo, como era próprio do seu alto espírito e do seu bondosíssimo coração provendo a todas as necessidades espirituais e temporais do bispado, não curando nunca do seu bem estar, pois era de uma humildade verdadeiramente cristã».
Devido aos seus grandes méritos foi nomeado Arcebispo de Goa para cuja diocese partiu a 27-XI-1740, porém adoeceu no mar, dois dias depois de ter saído de Calicute, e acabou por falecer a bordo em 19-IV-1741 pelo que o seu corpo foi lançado ao mar[2].
O seu nome foi dado a um largo em plena zona histórica de Torres Vedras.
Era um dos 5 filhos de D. DOROTEIA TRIGUEIROS TAVIRA (1652-1736), baptizada a 15-I-1652 na Igreja de Santa Maria do Castelo, em Torres Vedras, tendo por padrinho João Botado de Almeida, e por testemunha António de Brito; tendo falecido viúva a 3-VI-1736 na Rua da Cruz, na freguesia de Santa Maria do Castelo de Torres Vedras, em cuja igreja foi sepultada.
Sua mãe era casada com JOÃO DE ALMEIDA TELES (c.1675), natural da Quinta do Arquitecto[3], termo de Mafra, que por Alvará de 19-VIII-1675 foi meirinho da Correição de Torres Vedras[4], filho de FILIPE MARQUES DE ALMEIDA e de sua mulher D. GRACIANA TELES, casados a 19-V-1626 na freguesia do Socorro em Lisboa.
João de Almeida Teles tinha várias irmãos e irmãs, alguns dos quais seguiram outros apelidos, dos quais conhecemos Diogo da Silveira, António de Faria Teles, D. Ana Maria Teles que foi casada com Mateus de Gouveia, e D. Emerenciana que foi baptizada a 21-VII-1631 em Mafra e foi apadrinhada pelo avô paterno.
Era neto paterno de DIOGO MARQUES, o qual seria provavelmente o arquitecto régio Diogo Marques Lucas (c. 1628-1640) responsável pela edificação da igreja do Convento de Santo Antão-o-Novo / actual Hospital de São José (da qual apenas resta a sacristia que resistiu ao terramoto), e foi Arquitecto das Obras de Tomar, daí o nome da Quinta do Arquitecto que lhe terá pertencido.
Era neto materno de D. MÉCIA TRIGUEIROS TAVIRA (n. 1613), baptizada a 17-XII-1613 na Igreja de Santa Maria do Castelo, em Torres Vedras, apadrinhada por António Madeira e Helena da Rocha; casada a 25-VII-1649 na citada igreja de Santa Maria do Castelo com MATEUS DE GOUVEIA DOS REIS, meirinho da Correição de de Torres Vedras, o qual já era viúvo em 1658, ano em que faz a venda de uma vinha em Sacavém que lhe ficou de sua tia Isabel Duarte[5].
Era bisneto materno de D. DOROTEIA TRIGUEIROS (f. 1646), falecida a 16-V-1646 na freguesia de Santa Maria do Castelo, em Torres Vedras, freguesia esta onde casou a 29-VI-1624 com ALONSO DE TAVIRA (f. 1646), meirinho da Correição de Torres Vedras, filho de um outro Alonso de Tavira, veador de D. João da Silva, 7.º Conde de Portalegre, e de sua mulher D. Mécia de Figueiro (c. 1582) que em 1582 viviam na freguesia da Sé, em Lisboa. Seu marido faleceu a 22-X-1646 na citada freguesia de Santa Maria do Castelo e «fez testamento e são seus testamenteiros seus filhos António Trigueiros de Tavira e Mécia Trigueiros de Tavira».
1. FRANCISCO TRIGUEIROS (1686-1712), baptizado a 20-II-1686 na Igreja de Santa Maria do Castelo, em Torres Vedras, o qual teve por padrinhos o capitão Manuel Ribeiro e Antónia Nogueira da Silva, irmã do cura da Igreja de São Pedro desta vila, o padre António Nogueira da Silva. Faleceu a 12-IV-1712 na «rua dos Trigueiros» em Torres Vedras, solteiro, sem geração.
2. D. MARIA TRIGUEIROS TELES (f. 1711), que nasceu na Quinta do Arquitecto, freguesia de Santo André, em Mafra, e faleceu a 7-VII-1711 na «rua dos Trigueiros», em Santa Maria do Castelo, Torres Vedras, onde «está sepultada nesta igreja defronte da Capella de Jesus».
Casou com JOAQUIM DA VAZA CÉSAR (f. 1710), tabelião da vila de Torres Vedras por Alvará de 22-VI-1698[6], e cavaleiro-fidalgo por Alvará de 07-I-1750[7], que faleceu a 23-VIII-1710 na freguesia de Santa Maria do Castelo, em Torres Vedras, e foi «sepultado nesta igreja junto a seu jazigo da parte do meio da igreja e não foi sepultado dentro do seu jazigo por estar de pouco tempo enterrado nelle huma sua cunhada e sobrinho». Obteve a 29-VII-1711 o alvará para Tabelião do Judicial da Vila de Torres Vedras para quem casar com sua filha Joana Maria Trigueiros César[8]. Seu marido era filho de António José de Gouveia.
Estes tiveram uma filha, que foi: 2.1. D. JOANA MARIA TRIGUEIROS CÉSAR (c. 1711), natural da freguesia de São Pedro de Torres Vedras, casada a 27-IX-1723 na Igreja de Santa Maria do Castelo da mesma cidade com DIOGO DE FARO E VASCONCELOS (c. 1724), tendo como testemunha João de Almeida Trigueiros. Seu marido foi tabelião do Judicial da Vila de Torres Vedras por Carta de 17-XII-1724, e era natural da freguesia de Aldeia Gavinha, concelho de Alenquer, filho de Luís Pinto de Almeida e de sua mulher D. Maria Madalena de Faro e Vasconcelos.
3. D. JERÓNIMA MARIA TRIGUEIROS (f. 1746), nascida na Quinta do Arquitecto, freguesia de Santo André, em Mafra. Fez uma petição para que sua sobrinha Antónia Teles de Jesus Maria a substituísse por motivos de saúde no cargo de merceeira da Igreja de Nossa Senhora da Graça de Torres Vedras[9], tendo a respectiva provisão a data de 26-I-1746. Faleceu a 2-II-1746 na freguesia de Santa Maria do Castelo, em Torres Vedras, com testamento «em que dispôs por sua alma quatrocentas missas e nomeou por seu testamenteiro a seu irmão João de Almeida Trigueiros e ao Dr. Maurício de Almeida Trigueiros, seu sobrinho».
4. JOÃO DE ALMEIDA TRIGUEIROS (f. 1746), natural da Quinta do Arquitecto, freguesia de Santo André, em Mafra. Faleceu a 10-II-1746 na freguesia de São Tiago, em Torres Vedras. Por Alvará de 23-VII-1707 obteve 750$000 réis e um alqueire de cevada por dia[10]. Por Alvará de 16-IV-1711 e Carta de 19-VI-1713[11], teve ainda a administração da Capela instituída pelo Deão Afonso Serrão na Igreja de Santa Maria Madalena no Turcifal. Casou a 28-V-1711 na Igreja de São Tiago, em Torres Vedras, com D. MARIA ANTÓNIA DE SOUSA (c. 1711), daí natural, filha de Manuel Nogueira e de Marcelina de Sousa.
Deste casamento nasceram 3 filhos:
5.1. D. ANTÓNIA MARGARIDA E SOUSA (n. 1712), foi baptizada a 28-IV-1712 na Igreja Paroquial de São Tiago
em Torres Vedras, apadrinhada pelo Dr. Lourenço Bernardes, corregedor na comarca de Torres Vedras,
com procuração a Máximo Gomes morador em Lisboa. Por Carta de padrão de 2-IX-1738 obteve 80$000
réis de tença[12].
5.2. MAURÍCIO DE ALMEIDA TRIGUEIROS (1713-1764), foi baptizado a 22-X-1713 na Igreja de São Tiago em
Torres Vedras, tendo por padrinho João Rabelo de Vasconcelos, morador no lugar do Turcifal. Residiu na
citada freguesia de São Tiago, na qual veio a falecer a 8-V-1764.
Bacharel em Cânones pela Universidade de Coimbra em 1733, cavaleiro-fidalgo da Casa Real[13], teve
uma tensa de 12$000 réis e Hábito por Carta de padrão de 6-IX-1738.
Casou com D. ANA JOAQUINA ANTÓNIA BOTELHO DE LEMOS E CARVALHO (f. 1761), nascida em Santa
Maria Madalena do Turcifal, concelho de Torres Vedras, onde faleceu a 7-VII-1761; a qual era filha do capi-
tão José Botelho de Lemos, e de D. Maria Luísa Bernardes de Carvalho Franco, ambos naturais da fre-
guesia do Turcifal, onde casaram. Tiveram 5 filhos.
5.3. D. CATARINA (n. 1715), baptizada a 23-XII-1715, apadrinhada pelo padre Filipe Ferreira Franco, morador
no lugar do Turcifal.
Religioso eremita de São Agostinho, foi bispo de Macau (1735-1739) e arcebispo de Goa (1741).
Com 18 anos ingressou na Ordem de Santo Agostinho, cujo hábito vestiu a 17-III-1702 no Convento da Graça em Lisboa. Foi superior da grande missão que em 1720 partiu para Goa, onde chegou no final deste ano, como comissário e visitador das Missões da Costa de Benguela, e aí governou a diocese de Meliapor (1723-1725).
Sagrado na Igreja do Convento da Graça de Macau a 7-XII-1726, partiu para Cantão em 1734 na companhia do bispo de Nanquim em cuja Sé foi prelado por algum tempo. Regressou a Portugal e, logo depois, por falecimento do bispo de Macau em 1735, toma posse deste bispado o deão Manuel Freire do Casal, em nome de D. Frei Eugénio Trigueiros.
Concluídos os seus negócios, partiu novamente para o Oriente e chega a Macau aos 28-VIII-1738, onde tomou posse efectiva da diocese a 3-X-1839. Revelou-se de «suma prudência e piedosíssimo zelo, como era próprio do seu alto espírito e do seu bondosíssimo coração provendo a todas as necessidades espirituais e temporais do bispado, não curando nunca do seu bem estar, pois era de uma humildade verdadeiramente cristã».
Torres Vedras, Largo Fr. Eugénio Trigueiros. |
O seu nome foi dado a um largo em plena zona histórica de Torres Vedras.
Era um dos 5 filhos de D. DOROTEIA TRIGUEIROS TAVIRA (1652-1736), baptizada a 15-I-1652 na Igreja de Santa Maria do Castelo, em Torres Vedras, tendo por padrinho João Botado de Almeida, e por testemunha António de Brito; tendo falecido viúva a 3-VI-1736 na Rua da Cruz, na freguesia de Santa Maria do Castelo de Torres Vedras, em cuja igreja foi sepultada.
Sua mãe era casada com JOÃO DE ALMEIDA TELES (c.1675), natural da Quinta do Arquitecto[3], termo de Mafra, que por Alvará de 19-VIII-1675 foi meirinho da Correição de Torres Vedras[4], filho de FILIPE MARQUES DE ALMEIDA e de sua mulher D. GRACIANA TELES, casados a 19-V-1626 na freguesia do Socorro em Lisboa.
João de Almeida Teles tinha várias irmãos e irmãs, alguns dos quais seguiram outros apelidos, dos quais conhecemos Diogo da Silveira, António de Faria Teles, D. Ana Maria Teles que foi casada com Mateus de Gouveia, e D. Emerenciana que foi baptizada a 21-VII-1631 em Mafra e foi apadrinhada pelo avô paterno.
Lisboa, Sacristia da igreja do Convento de Santo Antão-o-Novo. |
Era neto materno de D. MÉCIA TRIGUEIROS TAVIRA (n. 1613), baptizada a 17-XII-1613 na Igreja de Santa Maria do Castelo, em Torres Vedras, apadrinhada por António Madeira e Helena da Rocha; casada a 25-VII-1649 na citada igreja de Santa Maria do Castelo com MATEUS DE GOUVEIA DOS REIS, meirinho da Correição de de Torres Vedras, o qual já era viúvo em 1658, ano em que faz a venda de uma vinha em Sacavém que lhe ficou de sua tia Isabel Duarte[5].
Era bisneto materno de D. DOROTEIA TRIGUEIROS (f. 1646), falecida a 16-V-1646 na freguesia de Santa Maria do Castelo, em Torres Vedras, freguesia esta onde casou a 29-VI-1624 com ALONSO DE TAVIRA (f. 1646), meirinho da Correição de Torres Vedras, filho de um outro Alonso de Tavira, veador de D. João da Silva, 7.º Conde de Portalegre, e de sua mulher D. Mécia de Figueiro (c. 1582) que em 1582 viviam na freguesia da Sé, em Lisboa. Seu marido faleceu a 22-X-1646 na citada freguesia de Santa Maria do Castelo e «fez testamento e são seus testamenteiros seus filhos António Trigueiros de Tavira e Mécia Trigueiros de Tavira».
D. Eugénio Trigueiros teve mais 4 irmãos, que foram:
1. FRANCISCO TRIGUEIROS (1686-1712), baptizado a 20-II-1686 na Igreja de Santa Maria do Castelo, em Torres Vedras, o qual teve por padrinhos o capitão Manuel Ribeiro e Antónia Nogueira da Silva, irmã do cura da Igreja de São Pedro desta vila, o padre António Nogueira da Silva. Faleceu a 12-IV-1712 na «rua dos Trigueiros» em Torres Vedras, solteiro, sem geração.
2. D. MARIA TRIGUEIROS TELES (f. 1711), que nasceu na Quinta do Arquitecto, freguesia de Santo André, em Mafra, e faleceu a 7-VII-1711 na «rua dos Trigueiros», em Santa Maria do Castelo, Torres Vedras, onde «está sepultada nesta igreja defronte da Capella de Jesus».
Casou com JOAQUIM DA VAZA CÉSAR (f. 1710), tabelião da vila de Torres Vedras por Alvará de 22-VI-1698[6], e cavaleiro-fidalgo por Alvará de 07-I-1750[7], que faleceu a 23-VIII-1710 na freguesia de Santa Maria do Castelo, em Torres Vedras, e foi «sepultado nesta igreja junto a seu jazigo da parte do meio da igreja e não foi sepultado dentro do seu jazigo por estar de pouco tempo enterrado nelle huma sua cunhada e sobrinho». Obteve a 29-VII-1711 o alvará para Tabelião do Judicial da Vila de Torres Vedras para quem casar com sua filha Joana Maria Trigueiros César[8]. Seu marido era filho de António José de Gouveia.
Estes tiveram uma filha, que foi: 2.1. D. JOANA MARIA TRIGUEIROS CÉSAR (c. 1711), natural da freguesia de São Pedro de Torres Vedras, casada a 27-IX-1723 na Igreja de Santa Maria do Castelo da mesma cidade com DIOGO DE FARO E VASCONCELOS (c. 1724), tendo como testemunha João de Almeida Trigueiros. Seu marido foi tabelião do Judicial da Vila de Torres Vedras por Carta de 17-XII-1724, e era natural da freguesia de Aldeia Gavinha, concelho de Alenquer, filho de Luís Pinto de Almeida e de sua mulher D. Maria Madalena de Faro e Vasconcelos.
3. D. JERÓNIMA MARIA TRIGUEIROS (f. 1746), nascida na Quinta do Arquitecto, freguesia de Santo André, em Mafra. Fez uma petição para que sua sobrinha Antónia Teles de Jesus Maria a substituísse por motivos de saúde no cargo de merceeira da Igreja de Nossa Senhora da Graça de Torres Vedras[9], tendo a respectiva provisão a data de 26-I-1746. Faleceu a 2-II-1746 na freguesia de Santa Maria do Castelo, em Torres Vedras, com testamento «em que dispôs por sua alma quatrocentas missas e nomeou por seu testamenteiro a seu irmão João de Almeida Trigueiros e ao Dr. Maurício de Almeida Trigueiros, seu sobrinho».
4. JOÃO DE ALMEIDA TRIGUEIROS (f. 1746), natural da Quinta do Arquitecto, freguesia de Santo André, em Mafra. Faleceu a 10-II-1746 na freguesia de São Tiago, em Torres Vedras. Por Alvará de 23-VII-1707 obteve 750$000 réis e um alqueire de cevada por dia[10]. Por Alvará de 16-IV-1711 e Carta de 19-VI-1713[11], teve ainda a administração da Capela instituída pelo Deão Afonso Serrão na Igreja de Santa Maria Madalena no Turcifal. Casou a 28-V-1711 na Igreja de São Tiago, em Torres Vedras, com D. MARIA ANTÓNIA DE SOUSA (c. 1711), daí natural, filha de Manuel Nogueira e de Marcelina de Sousa.
Deste casamento nasceram 3 filhos:
5.1. D. ANTÓNIA MARGARIDA E SOUSA (n. 1712), foi baptizada a 28-IV-1712 na Igreja Paroquial de São Tiago
em Torres Vedras, apadrinhada pelo Dr. Lourenço Bernardes, corregedor na comarca de Torres Vedras,
com procuração a Máximo Gomes morador em Lisboa. Por Carta de padrão de 2-IX-1738 obteve 80$000
réis de tença[12].
5.2. MAURÍCIO DE ALMEIDA TRIGUEIROS (1713-1764), foi baptizado a 22-X-1713 na Igreja de São Tiago em
Torres Vedras, tendo por padrinho João Rabelo de Vasconcelos, morador no lugar do Turcifal. Residiu na
citada freguesia de São Tiago, na qual veio a falecer a 8-V-1764.
Bacharel em Cânones pela Universidade de Coimbra em 1733, cavaleiro-fidalgo da Casa Real[13], teve
uma tensa de 12$000 réis e Hábito por Carta de padrão de 6-IX-1738.
Casou com D. ANA JOAQUINA ANTÓNIA BOTELHO DE LEMOS E CARVALHO (f. 1761), nascida em Santa
Maria Madalena do Turcifal, concelho de Torres Vedras, onde faleceu a 7-VII-1761; a qual era filha do capi-
tão José Botelho de Lemos, e de D. Maria Luísa Bernardes de Carvalho Franco, ambos naturais da fre-
guesia do Turcifal, onde casaram. Tiveram 5 filhos.
5.3. D. CATARINA (n. 1715), baptizada a 23-XII-1715, apadrinhada pelo padre Filipe Ferreira Franco, morador
no lugar do Turcifal.
Notas:
[1] No seu assento de baptismo aparece à margem «Arcebispo que foi da Índia».
[2] in Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Tít. «D. Frei Eugénio Trigueiros».
[3] Ao que parece no actualmente designado Vale do Arquitecto.
[4] IAN/TT, Registo Geral de Mercês, D. Chancelaria de D. Afonso VI, Liv. 22, fl. 158.
[5] BNL, Index das Notas de Vários Tabeliães de Lisboa, Tomo 2, Lisboa 1931, p. 185.
[6] IAN/TT, Registo Geral de Mercês, D. Pedro II, Liv. 11, fl. 414v.
[3] Ao que parece no actualmente designado Vale do Arquitecto.
[4] IAN/TT, Registo Geral de Mercês, D. Chancelaria de D. Afonso VI, Liv. 22, fl. 158.
[5] BNL, Index das Notas de Vários Tabeliães de Lisboa, Tomo 2, Lisboa 1931, p. 185.
[6] IAN/TT, Registo Geral de Mercês, D. Pedro II, Liv. 11, fl. 414v.
[7] IAN/TT, Registo Geral de Mercês, D. João V, Liv. 411, fl. 135.
[8] IAN/TT, Registo Geral de Mercês, D. João V, Liv. 5, fl. 394.
[9] IAN/TT, Mesa da Consciência e Ordens, «Mercearias da igreja de Nossa Senhora da Graça de Torres Vedras».
[10] IAN/TT, Registo Geral de Mercês, D. João V, Liv. 1, fl. 352.
[12] IAN/TT, Registo Geral de Mercês, D. João V, Liv. 20, fl. 40v.
[13] RIBEIRO, António F. da Franca Ribeiro, «Memorial das Famílias do Cadaval», Raízes & Memórias, n.º 15, Out.-1999, pp. 59-60.
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